sexta-feira, 31 de julho de 2009

M de Mulher

Como se não bastasse o M de Mulher ele ainda é M de Magia,
M de Meiga, M de Magistral sem falar de M de Mãe e M de Médica.
Neste momento não estou pretendendo fazer a apologia da Mulher, pois não é o objetivo destas linhas.
O que me levou a escrever sobre a Mulher, Mãe e Médica, inicialmente foi uma pesquisa realizada pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) sob a responsabilidade do Dr. Max Grinberg. Nunca havia visto uma avaliação deste tipo mesmo que regional, focando a mulher médica e cardiologista, e também, quiçá por uma dose de influência de ler e apreciar Samantha Shiraishi e Liliane Ferrari.
Para tanto, a SOCESP entrevistou 312 profissionais que trabalham e vivem no Estado de São Paulo, para estabelecer estratégias específicas e ainda entender às suas demandas.
Verificou o papel e o perfil destas mulheres modernas que, além do exercício da medicina, são mães, esposas, filhas, enfim, tem sua indiviualidade, suas necessidades e seus anseios.
As respostas foram obtidas entre mulheres de 40 a 89 anos, entre maio e agosto de 2008 durante dois eventos realizados pela SOCESP um em São Paulo e outro em Campos do Jordão.
Do total, 56% são casadas, 30% solteiras, 6% divorciadas e 8% não informaram o estado civil.
Detalhe curioso diz respeito ao papel da cardiologista em sua família, pois constatou-se que 66% são provedoras da sua casa, contra 32% que não são; além de 2% de respostas em branco.
Talvez seja esta a informação mais diferenciada de acordo com a realidade da mulher moderna.
Com relação ao aspecto profissional 61% possuem título de especialista em cardiologia, 31% não possuem e 8% não informaram. A questão sobre a pós-graduação não foi respondida por 61% das entrevistadas. Entre as demais, 26% têm o curso lato sensu e 13% escolheram a vida acadêmica ou de pesquisa, em stricto sensu.
A área de atuação com mais mulheres cardiologistas é a clínica adulta, com 60%, seguida de pesquisa 7%, pediatria e ecocardiografia 4%, cardiologista intervencionista 3%, além das 22% atuantes em outras especialidades relacionadas a saúde cardiovascular.
Com presença maciça nas atividades científicas, 73% das entrevistadas frequentam os congressos nacionais, 18% os internacionais e apenas 9% não forneceram respostas. Ainda nesse aspecto, 37% publicam artigos científicos.
Penso que este levantamento singelo e despretencioso, porém consistente, represente a realidade que vivemos em nosso estado, que talvez seja idêntica à outros tantos e que, de qualquer forma, é motivo de orgulho para todos nós.

Viva as nossas Mulheres Médicas com M Maiúsculo.

Resumo feito a partir de artigo publicado no jornal da Socesp Julho/09.

2 comentários:

  1. Obrigada pela parte que me toca,embora não seja cardiologista,nem de são paulo.Desconfio que,em todo o Brasil,se forem feitas outras pesquisas nesse teor,os resultados serão parecidos.

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  2. Que honra ser citada aqui e num post tão bacana!! Eu vivo recomendando seu blog por onde vou!
    Muito obrigada! mesmo!! super bj
    Lili

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