A Voyager 2 havia sido lançada mais de dois meses antes, no dia 4 de julho de 1977, porque, embora partindo na frente, iria fazer outro percurso e chegar em segundo lugar a Júpiter e Saturno.Mesmo tendo sido construídas na década de 70, essas duas sondas ainda hoje poderiam ser consideradas engenhos admiráveis por seu avanço tecnológico.
A 17,4 bilhões de quilômetros de casa, a Voyager 1 é o objeto construido pelo homem na situação mais distante da Terra e começou a identificar uma mudança nítida no fluxo de partículas à sua volta. Estas partículas, emanadas pelo Sol, não estão mais se dirigindo para fora e sim se movimentando lateralmente. Isso significa que a Voyager 1 está muito perto de dar o salto para o espaço, ou seja ela está entrando no espaço interestelar e, daqui a quatro anos, deverá ingressar na área de influência de outra estrela ou sistema estelar.
Edward Stone, cientista do projeto Voyager, elogiou a sonda e as incríveis descobertas que ela continua enviando à Terra. Quando a Voyager foi lançada, a era espacial tinha apenas 20 anos de idade, e não era possível prever que uma sonda espacial pudesse durar tanto tempo.
As sondas Voyager eram mais inteligentes do que os melhores robôs de seu tempo. Elas fizeram as fotos mais surpreendentes dos anéis de Saturno, mostrando que eles não eram apenas dois ou três, mas milhares.Não tínhamos ideia do quanto tempo teríamos que viajar para sair do Sistema Solar. Sabemos agora que em aproximadamente cinco anos devemos estar fora do Sistema Solar pela primeira vez.
Portanto esta será uma viagem de 38 anos, o que mostra ser um problema um voo tripulado para uma missão deste tipo.
O objetivo inicial da Nasa com as duas naves Voyager era inspecionar os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, uma tarefa que foi concluída em 1989.
Entretanto os instrumentos das sondas continuam funcionando normalmente e enviando informações à Terra, apesar de que a vasta distância envolvida significa que uma mensagem de rádio precisa viajar cerca de 16 horas.
As últimas descobertas são do detector de partículas de baixa energia da Voyager 1, que está monitorado a velocidade dos ventos solares. Esta é uma corrente de partículas carregadas, que forma uma bolha em torno do Sistema Solar conhecido como heliosfera. Os ventos viajam a uma velocidade muito rápida até cruzar uma onda de choque no encontro com as partículas interestelares.
Nesse ponto, o vento reduz sua velocidade drasticamente, gerando calor. A Voyager determinou que a velocidade do vento em sua localização chegou agora a zero
Chegamos portanto ao ponto em que o vento solar, que até agora tinha um movimento para fora, não está mais se movendo para fora; mas sim lateralmente para depois acabar descendo pelo rabo da heliosfera, que é um objeto com forma de cometa, informa Edward Stone, cientista do projeto Voyager, do Jet Propulsion Laboratory California Institute of Technology.
Este fenômeno é a consequência do vento indo de encontro à matéria vinda de outras estrelas. A fronteira entre os dois é o fim "oficial" do Sistema Solar, a heliopausa. Uma vez que a Voyager passar por isso, estará no espaço interestelar.
Os primeiros sinais de que a Voyager havia encontrado algo novo foram evidenciados em junho passado. Foram necessários vários meses de coleta de dados para confirmar a observação.
Rob Decker, um pesquisador da Johns Hopkins University que trabalha com o detector de partículas de baixa energia da Voyager, disse que quando percebeu que estávamos recebendo zeros definitivos, ficou maravilhado, ali estava a Voyager, uma sonda espacial que tem sido um burro de carga há 33 anos, nos mostrando algo completamente novo mais uma vez.
As sondas Voyager eram mais inteligentes do que os melhores robôs de seu tempo. Elas fizeram as fotos mais surpreendentes dos anéis de Saturno, mostrando que eles não eram apenas dois ou três, mas milhares.Não tínhamos ideia do quanto tempo teríamos que viajar para sair do Sistema Solar. Sabemos agora que em aproximadamente cinco anos devemos estar fora do Sistema Solar pela primeira vez.
Portanto esta será uma viagem de 38 anos, o que mostra ser um problema um voo tripulado para uma missão deste tipo.
O objetivo inicial da Nasa com as duas naves Voyager era inspecionar os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, uma tarefa que foi concluída em 1989.
Entretanto os instrumentos das sondas continuam funcionando normalmente e enviando informações à Terra, apesar de que a vasta distância envolvida significa que uma mensagem de rádio precisa viajar cerca de 16 horas.
As últimas descobertas são do detector de partículas de baixa energia da Voyager 1, que está monitorado a velocidade dos ventos solares. Esta é uma corrente de partículas carregadas, que forma uma bolha em torno do Sistema Solar conhecido como heliosfera. Os ventos viajam a uma velocidade muito rápida até cruzar uma onda de choque no encontro com as partículas interestelares.
Nesse ponto, o vento reduz sua velocidade drasticamente, gerando calor. A Voyager determinou que a velocidade do vento em sua localização chegou agora a zero
Chegamos portanto ao ponto em que o vento solar, que até agora tinha um movimento para fora, não está mais se movendo para fora; mas sim lateralmente para depois acabar descendo pelo rabo da heliosfera, que é um objeto com forma de cometa, informa Edward Stone, cientista do projeto Voyager, do Jet Propulsion Laboratory California Institute of Technology.
Este fenômeno é a consequência do vento indo de encontro à matéria vinda de outras estrelas. A fronteira entre os dois é o fim "oficial" do Sistema Solar, a heliopausa. Uma vez que a Voyager passar por isso, estará no espaço interestelar.
Os primeiros sinais de que a Voyager havia encontrado algo novo foram evidenciados em junho passado. Foram necessários vários meses de coleta de dados para confirmar a observação.
Rob Decker, um pesquisador da Johns Hopkins University que trabalha com o detector de partículas de baixa energia da Voyager, disse que quando percebeu que estávamos recebendo zeros definitivos, ficou maravilhado, ali estava a Voyager, uma sonda espacial que tem sido um burro de carga há 33 anos, nos mostrando algo completamente novo mais uma vez.
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