Por outro lado, a imagem do plano de fundo foi feita pela Curiosity Mars Science Laboratory em 08 de setembro de 2012 no 33º dia após o pouso na superfície de Marte observando-se o solo marciano como jamais foi visto. E também não é bobagem...
Image credit: NASA/JPL-Caltech/MSSS.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Imagem da semana

Edith Shain

Edith Shain morreu no domingo (20) aos 91 anos. A enfermeira ficou famosa por uma foto feita pelo fotógrafo Alfred Eisenstaedt na qual aparecia beijando um marinheiro norte-americano em Times Square, Nova York em 15 agosto de 1945, dia em que o Japão se rendeu na II Guerra Mundial, V-J Day (Dia da Vitória sobre o Japão) marcando o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). A imagem se tornou um dos ícones da fotografia mundial e um dos beijos mais famosos da história, após ser publicada na revista "Life Magazine".
Edith trabalhava como enfermeira no Doctors City, em Nova York, quando escutou no rádio que os japoneses haviam se rendido e a guerra havia terminado oficialmente.
"Eu fui do Hospital até Times Square naquele dia, porque a guerra acabou, e onde mais é que um nova-iorquino vai? E esse cara me agarrou e nos beijamos, e aí ele pegou um caminho e eu peguei outro. "Eu nunca olhei para ele. Uma moça apenas fecha os olhos quando é beijada. Pelo menos eu fecho. E depois do beijo eu dei a volta e continuei a caminhar. E eu acho que o marinheiro foi beijar outras moças.Não havia nenhuma maneira de saber quem ele era, mas eu não me importava, porque ele era alguém que tinha lutado por mim."
"Quanto à imagem", disse ela, "ela diz muitas coisas - esperança, amor, paz e amanhã. O fim da guerra foi uma experiência maravilhosa, e que a foto representa todos esses sentimentos."
O fotógrafo não conseguiu anotar os nomes dos dois por causa da confusão em Times Square.
A identidade do casal permaneceu anônima até 1989, quando Edith - para surpresa dos três filhos, que nunca imaginaram que a mãe pudesse ser a moça do beijo - confirmou ser ela a moça da foto.
Ao longo dos anos, Edith foi procurada por uma dezena de homens que se diziam ser o marinheiro da foto.
Numa entrevista, Edith relembra o clima de euforia na cidade. Segundo ela, os marinheiros estavam beijando todo mundo que aparecia pela frente.
Ela disse que ficou constrangida quando viu a foto na revista Life e decidiu ficar quieta porque não queria que as pessoas soubessem que ela havia sido beijada por um estranho (estávamos em 1945 é fato!).
Edith conta que só procurou a revista Life, porque já havia passado tanto tempo que ela já estava velha o suficiente para não ficar mais sem graça pela foto.
Segundo Edith, o pessoal da revista ficou bastante empolgado porque o fotógrafo continuava tentando descobrir quem era a enfermeira.
Desde então, a foto também marcou a vida de Shain, pois a fama conquistada lhe trouxe convites para eventos ligados à guerra, como colocar grinaldas em túmulos, participar de paradas e outros eventos comemorativos.
"Minha mãe sempre estava disposta a enfrentar novos desafios, e cuidar dos veteranos da Segunda Guerra Mundial, o que lhe dava energia para aceitar outra chance de fazer a diferença", disse seu filho Justin Decker em comunicado.
Shain, que morreu em sua casa de Los Angeles, deixa três filhos, seis netos e oito bisnetos.

Edith Shain segura foto famosa ao lado de estátua que reproduz o beijo na Times Square, em NYC.
Peter Foley/Efe

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Comprimido avisa quando é engolido

Pesquisadores da Universidade da Flórida, liderados pelo professor de engenharia elétrica e informática, Rizwan Bashirullah, Christopher Batich, Neil Euliano e Hong Yu, desenvolveram uma pílula equipada com um pequeno chip que envia um alerta quando é ingerido.
O objetivo do estudo era criar um sistema para impedir que os pacientes burlem o tratamento médico, o que seria a solução para pacientes que se negam (ou se esquecem ) de tomar os remédios prescritos.
Dentro de uma cápsula comum, está o microchip, e ao seu redor, cobrindo a capsula, estão linhas de prata que constituem as antenas, uma espécie de etiqueta impressa usando tinta feita de nanopartículas de prata atóxicas e condutoras.
Ela dispensa o uso de bateria pois uma “mini-explosão” é responsável por enviar os sinais de baixa voltagem combinadas com RFID a um pequeno dispositivo eletrônico carregado pelo paciente. É possível que no futuro, este dispositivo possa ser incorporado a telefones celulares ou relógios, para facilitar ainda mais o controle. O dispositivo então envia sinais a um telefone ou computador avisando que a pílula foi ingerida, e conseqüentemente informando o médico de que o medicamento foi tomado.
Eventualmente, em casos especiais, a acidez do estomago do paciente rompe a antena e a cápsula que se abre, liberando o microchip, que passa por todo o trato intestinal, até ser expelido.
A pílula ainda está em fase de um protótipo, mas a idéia é que ela possa ser usada em larga escala.
Segundo a American Heart Association, a baixa aderência aos tratamentos, especialmente àqueles de longo prazo, são o problema número um no tratamento de várias doenças. Nos Estados Unidos, 10% das internações são causadas por doentes que não seguem as orientações sobre as suas
prescrições, e esta seria uma forma efetiva de monitorar se o paciente está tomando a medicação de forma adequada.
Esse é também um problema em laboratórios farmacêuticos, nos quais cientistas avaliam os resultados de novos produtos em estudos de voluntários, sem ter certeza de que realmente eles foram ingeridos, e os pesquisadores muitas vezes requerem a confirmação visual dos participantes tomando as pílulas, o que acaba saindo muito caro, já que centenas ou milhares de pessoas participam dos ensaios. A chamada "observância da medicação" é um grande problema para os ensaios clínicos, porque não tomar os medicamentos distorce os resultados de estudos experimentais ou os torna sem sentido.
A equipe testou com sucesso o sistema de pílula artificial em modelos humanos, bem como em cadáveres. Os pesquisadores têm simulado ácidos do estômago para quebrar a antena para saber os traços que ela deixa para trás.
Os testes tinham determinado que a quantidade de prata retida no corpo é minúscula, menor do que as pessoas recebem quando tomam um copo com água de uma torneira comum.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Imagem da semana

Sem comentários

Desfile da grife Neon, da dupla de estilistas Dudu Bertholoini e Rita Comparato na tarde de domingo (13) em São Paulo. Modelo Daniela Piala.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Malhar ajuda a aumentar o QI

A afirmação de que jovens adultos que estão em forma têm QI mais alto e maior probabilidade de ir à universidade, faz parte da conclusão de um estudo realizado com 1,2 milhões de homens suíços prestando serviços militares nascidos entre 1950 e 1976.
Pesquisadores da Academia Sahlgrenska, da Universidade de Gothenburg na Suécia analisaram os resultados de testes físicos e de QI de homens jovens, e encontraram uma clara relação entre os dados.
A boa forma dos participantes influenciou diretamente os bons resultados do teste de QI. As relações mais fortes são para pensamento lógico e a compreensão verbal. Além disso, no acompanhamento do estudo, os pesquisadores perceberam que aqueles com melhor forma física, e conseqüentemente QI mais alto, estiveram mais tempo na universidade e, assim, conseguiram empregos melhores.
Mas essa relação não tem a ver com força física em si, ou “ficar musculoso”, mas com boa forma física, que compreende um coração saudável e uma boa capacidade funcional pulmonar. Essas, aliás, seriam algumas das possíveis explicações para os resultados, pois esses dois fatores influenciariam a oxigenação do cérebro.
Este é um dado importante, pois, em nenhum momento, a pesquisa menciona que pessoas fora de forma física são menos aptas, somente indicando que determinadas condições de saúde na juventude propiciam maiores chances para o melhor desenvolvimento de algumas habilidades.
Segundo o estudo, jovens entre 15 e 18 anos, que melhoraram sua forma física, tiveram melhora também no desempenho cognitivo. Um dado interessante é que, devido ao grande número de voluntários, foi possível estudar a influência genética dos resultados analisando casos de irmãos, inclusive gêmeos.
Na população estudada foram identificados 268.496 irmãos, sendo 3.147 gêmeos bivitelinos e 1.432 univitelinos que mostraram aos pesquisadores que são fatores ambientais, e não os genes, os responsáveis pela relação dos altos níveis de QI e a boa forma física.
Os resultados, que estão publicados na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), também alertam que outros estudos desse tipo já foram feitos com animais, crianças e idosos. No entanto, em jovens, os resultados devem ser vistos com reservas, pois por volta dos 20 anos, o cérebro ainda passa por mudanças como resultado do desenvolvimento cognitivo e emocional.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

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Golfo do México

Pelicanos fotografados em 3 de Junho 2010 em East Grand Terre Island na costa da Louisiana. AP. Photo Charlie Riedel

sábado, 12 de junho de 2010

Imagem da semana

Namorados


Após 20 meses de investigações, arqueólogos da Espanha concluíram que um par de esqueletos encontrados abraçados, no sul do país, tem 6 mil anos.
Embora os ossos tenham sido achados em 2008, a revelação de que eles foram encontrados só foi feita em janeiro de 2010, após o estudo detalhado dos esqueletos - que especialistas estão chamando de “os apaixonados”.
A descoberta foi feita por acaso por operários da prefeitura de San Fernando, na província de Cádiz, quando eles preparavam um terreno para construir um estádio de hóquei sobre grama.
Segundo relatório da antropóloga Milagros Macías afirma que os dois teriam sido enterrados abraçados de propósito, pois “Não há dúvidas sobre a intenção por parte dos que executaram o enterro de que houvesse contato físico entre ambos, Já que certamente existiria um forte vínculo afetivo entre eles.”
O diretor das escavações, Eduardo Vijande, no entanto, diz que “ainda é cedo para garantir que se trate de um casal apaixonado”. Falta conhecer os resultados das provas antropomórficas e antropométricas para saber se o esqueleto da direita, o adulto, pertence a um homem ou uma mulher, além de exames de DNA que poderiam determinar a existência de uma relação familiar entre ambos.
“Poderiam ser pai e filha, ou mãe e filha, o que mudaria o romantismo do descobrimento, mas ainda assim mantém o vínculo de um grande amor”, afirmou Vijande.
BBC Brasil.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Contribuição da caneta e papel para melhorar os registros eletrônicos de saúde!

Estudo publicado no International Journal of Medical Informatics por pesquisadores de Indiana University-Purdue University e University of Nebraska Medical Center, com o titulo de “Exploring the Persistence of Paperwith the Electronic Health Record" comprovou que registros manuscritos podem complementar sistemas de prontuário eletrônico para melhorar o seu uso.
Observando que não apenas médicos, mas também outros profissionais como enfermeiras, farmacêuticos usuários do sistema eletrônico do Veterans Affairs Medical Center (VAMC), não tinham abandonado totalmente o papel, constatou-se que nem sempre o uso do papel foi considerado mau, e eventualmente pode dar algumas idéias sobre como melhorar a interface entre o usuário da saúde de uma forma geral, cuidando de seu paciente e o registro eletrônico de saúde.
No estudo de 20 profissionais de saúde no Roudebush VA Medical Center, os investigadores encontraram 125 casos de utilização de anotações em papel que foram classificados em 11 categorias, sendo que as mais citadas foram:
Eficiência e facilidade de utilização,
Como ajudante da memória,
Uso de lembretes de uma forma geral,
Anotações alertar outros profissionais sobre informações novas ou relevantes.
Os autores concluem que o uso da caneta e papel precisa ser coordenado com o registro eletrônico para evitar erros que são freqüentes e reforçam a idéia das dificuldades da eliminação total do papel nas instituições de saúde.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Diet, Light e Zero: verdades mitos e crendices

Como se não bastasse os produtos “Diet” e “Light” agora temos também o “Zero”.
Achei oportuno algumas linhas sobre o assunto na medida em que estes produtos estão cada vez mais presentes no nosso cotidiano.
Uma das questões mais evidentes é que muitas pessoas acreditam que os produtos “Diet” são exclusivamente destinados às pessoas que desejam perder peso, diabéticos, ou estão fazendo “Dieta”.
Segundo a portaria nº 29 de 13 de janeiro de 1998 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) o termo "Diet" pode, opcionalmente, ser utilizado para os alimentos classificados como “Alimentos para dietas com restrição de nutrientes” (carboidratos, gorduras, proteínas e sódio) e para os alimentos exclusivamente empregados no controle de peso e ingestão controlada de açúcares. Desta forma, percebe-se que está equivocada a associação exclusiva do termo “Diet” com produtos destinados à alimentação de diabéticos.
Por outro lado, alguns diabéticos dizem que o seu médico havia informado que somente poderiam ingerir refrigerantes “Diet”, o que as impedia de escolher grande parte das opções existente no mercado, tendo em vista que há muitos anos, quase a totalidade das bebidas com adoçantes em substituição ao açúcar passou a ser classificada como “Light”.
Ainda com base na portaria da ANVISA, os produtos seriam classificados como “Light”, “Lite”, ou “Leve” quando apresentassem redução de pelo menos 25% em determinado nutriente ou em calorias, se comparados com o produto convencional, ou quando fornecesse, no máximo, 40 kcal para cada 100ml. Desta forma, produtos “Light” apresentariam um valor calórico um pouco superior aos produtos “Diet”.
Outra diferença importante é que os produtos light não são necessariamente indicados para pessoas com alguma doença, como por exemplo, diabetes, a menos que haja a eliminação de um ingrediente. No caso da Coca-coca light, ela poderia ser consumida por diabéticos já que há eliminação de açúcares. Na realidade, a Coca-Cola light também poderia ser classificada como diet, uma vez que é livre de açúcares.
Desde 2007, com o lançamento da “Coca-Cola Zero”, passamos a nos deparar também com o termo "Zero", de modo que a confusão por parte dos consumidores aumentou ainda mais. Um exemplo clássico é o da pessoa que sente-se insegura para escolher um refrigerante de baixa caloria.
A utilização do termo “Zero” foi impulsionada para alcançar o público jovem que enfrentava certa dificuldade em utilizar produtos “Diet” ou “Light”, por associá-los a bebidas que apresentavam sabor ruim e/ou que se destinavam a pessoas portadoras de doenças. Um exemplo deste novo apelo de mercado foi o slogan da campanha de lançamento da Coca-Cola Zero: “o sabor de sempre, zero açúcar”.
Como as vendas superaram as expectativas, outros refrigerantes procuraram atender a esta nova demanda de mercado, de modo que até o Guaraná Antártica, que era um dos poucos que havia preservado o termo “Diet” na sua rotulagem, passou a ser designado como “Zero”. A única marca de refrigerantes que preferiu manter o termo light em suas embalagens foi a Pepsi.
Resumindo:
Alimento diet é aquele no qual não há ou açúcares, ou gorduras, ou sódio, ou proteínas, ou algum outro ingrediente. Por isso, uma alimento diet não significa necessariamente que tenha menos calorias. Um caso clássico é o do alguns chocolates diet que, apesar de serem restritos de açúcar, têm praticamente a mesma quantidade de calorias do chocolate normal uma vez que possuem mais gorduras.
Os alimentos diet são indicados para pessoas que tenham restrição de consumo de algum ingrediente específico, como os diabéticos que não podem ingerir açúcar, e os hipertensos que não devem consumir muito sal.
O produto light é aquele que tem redução mínima de 25%. de um ingrediente e por isso não significa que um alimento light tenha mais calorias que o diet, já que depende de qual substância teve sua quantidade reduzida.
Ou seja, para que um produto light ou diet tenha menos calorias, é preciso que haja redução de um ingrediente calórico como carboidrato, gordura ou proteína e não de substâncias como sódio (sal light).
Com a nova “moda” das bebidas “Zero” espera-se que em um futuro próximo, confusões deste tipo possam ser minimizadas, tendo em vista que normalmente a palavra “Zero” é seguida da palavra “Açúcar”.