Por outro lado, a imagem do plano de fundo foi feita pela Curiosity Mars Science Laboratory em 08 de setembro de 2012 no 33º dia após o pouso na superfície de Marte observando-se o solo marciano como jamais foi visto. E também não é bobagem...
Image credit: NASA/JPL-Caltech/MSSS.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Go Endeavour, também pelo Twitter


Se tudo correr conforme o esperado, nesta sexta feira dia 29 a Endeavour será mais uma vez lançada ao espaço, porém esta será sua ultima viagem. Este será o último voo da nave para a Estação Espacial Internacional.
Revestido de expectativa de todo lançamento, este em especial está cercado de particularidades únicas. Além de ser o vôo de despedida, a Endeavour levará para a Estação Espacial Internacional um Espectrômetro Alfa Magnético (Alpha Magnetic Spectrometer), que é um módulo experimental de partículas, que vai ajudar os pesquisadores a entender a formação do universo e a buscar evidências da antimatéria, e o lançamento será pela primeira vez relatado pelo Twitter.
A Nasa escolheu 150 pessoas de diferentes nacionalidades, inclusive do Brasil. Os convidados representam os 43 estados norte-americanos alé de Washington D.C. e países como Austrália, Brasil, Canadá, Alemanha, Nova Zelândia e Porto Rico, Suiça, Venezuela e Reino Unido. Os tuiteiros da Endeavour foram escolhidos entre 4100 inscritos, que se candidataram pelo site da Nasa em março.
Eu tentei descobrir quem é ou quem são os Brasileiros, pois o site da NASA faz apenas referência aos países que estarão presentes. Com os bons contatos que tenho consegui a informação que Claudia Beatriz (@aprendizviajant), apaixonada por viagens e fotografia, é uma Brasileira que está no grupo, chamado de Tweetup STS134, e você pode acompanhar sua emocionante aventura no seu blog, clicando aqui.
Além de assistir pessoalmente e narrar no Twitter o lançamento da Endeavour, o grupo irá conversar com profissionais da Nasa, inclusive com o cientista-chefe Walleed Abdalati e o astronauta Clay Anderson. No último domingo (24), o perfil da Nasa no Twitter (@nasa) ultrapassou a barreira de 1 milhão de seguidores.
O local do lançamento da missão STS-134, com duração de 14 dias, e tripulação de seis astronautas será no Kennedy Space Center, na Flórida. O evento poderá ser acompanhado ao vivo pela internet, clicando aqui.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Imagem da semana

Jurados observam desempenho da ginasta búlgara Maria Mateva durante o Torneio Irina Deleanu em Bucareste, Romênia neste último 02 de abril.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A Última Ceia na quarta feira?

O professor Colin Humphreys, da Universidade de Cambridge, propõe em seu livro O Mistério da Última Ceia , que será publicado no próximo mês de junho, uma nova tese, que combina a história, a Bíblia e a astronomia.
O assunto intriga pesquisadores há séculos, pois são citadas datas diferentes para o evento em documentos diversos. Os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas afirmam que a última refeição marca o início da Páscoa judaica (Pessach), enquanto no de João o evento foi antes da Páscoa judaica. “A solução que encontrei é que todos têm razão, mas que se referem a dois calendários diferentes” escreve o professor.
O calendário oficial dos judeus é o mesmo usado por eles nos dias atuais, um calendário lunar. Porém, os judeus também tinham outro calendário citado no Velho Testamento, quando Deus instrui Moisés e Arão começar o ano no dia do êxodo para o Egito. O professor Humphreys argumenta que Jesus tinha motivo para adotar o calendário de Moisés, já que sempre se apresentava como o novo Moisés.
Além da diferença entre as datas citadas nos evangelhos, há uma questão de logística: se a última ceia foi em uma quinta-feira, daria tempo de Jesus ter sido preso, interrogado e julgado antes de ser crucificado, na sexta-feira? Não seria difícil fazer tudo isso em um só dia?.
"Os especialistas em Bíblia e os cristãos acreditam que a Última Ceia começou depois do pôr do sol de quinta-feira e que a crucificação foi realizada no dia seguinte, às 9h. O processo de julgamento de Jesus aconteceu em várias áreas de Jerusalém. Os especialistas percorreram a cidade com um cronometro para ver como podiam ocorrer todos os acontecimentos entre a noite de quinta-feira e a manhã de sexta-feira: a maioria concluiu que era impossível", enfatiza o professor catedrático de Cambridge, segundo trechos do livro.
Portanto o professor Humphreys conclui: “A Última Ceia de Jesus Cristo aconteceu, na verdade, na véspera da quinta-feira santa, no dia 1 de abril do ano 33 exatamente no dia anterior ao que se julgava ser”.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Imagem da semana

Criança passa por exame de radiação em um centro de evacuação na cidade de Koriyama, no norte do Japão.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A ciência invadindo a mente, pensamentos, memórias e lembranças - Parte II

A Dra.Elizabeth Phelps, e sua equipe da New York University descobriram uma maneira de bloquear lembranças que causam medo, abrindo caminho a novos tratamentos para fobias.
As descobertas se basearam em estudos preliminares com ratos, os quais mostraram que reativar a memória, exibindo objetos que estimulam uma lembrança desagradável, abre uma "janela no tempo" específica por meio da qual as lembranças podem ser editadas antes de serem armazenadas novamente.
"Antes que as lembranças sejam armazenadas, existe um período durante o qual elas ficam suscetíveis e podem ser eliminadas", explicou Elizabeth Phelps, que publicou a pesquisa no jornal Nature.
Estudos anteriores haviam revelado que algumas drogas podem ser usadas para bloquear lembranças desagradáveis, mas os efeitos não eram duradouros.
Phelps e seus colegas basearam sua pesquisa em análises de ratos segundo as quais lembranças podem ser modificadas, mas apenas durante um período específico após os ratos terem sido expostos a objetos que estimulam a memória.
Essa "janela de suscetibilidade" surge normalmente entre 10 minutos após à exposição a estímulos da memória e seis horas mais tarde, quando o cérebro novamente guarda a lembrança. Os pesquisadores em seguida aplicaram essas descobertas em seres humanos, quando primeiro, eles criaram uma lembrança desagradável, mostrando aos voluntários um quadrado azul e então lhes submetendo a um leve choque. Depois de criarem a memória incômoda, simplesmente exibiam novamente o quadrado azul, que estimulava a lembrança do choque.
A equipe esperou 10 minutos e começou o "tratamento", mostrando o quadrado azul repetidamente aos voluntários sem aplicar o choque. Phelps explicou que a espera de 10 minutos para o início do tratamento influenciou muito na eficiência da eliminação da lembrança desagradável.
Um segundo grupo de voluntários que recebeu o tratamento antes do final do intervalo de 10 minutos continuou apresentando comportamento medroso e incomodado quando foram expostos ao quadrado azul.
Após um ano, os pesquisadores reviram os voluntários, o grupo que recebeu o tratamento adequado, não apresentou nenhum tipo de receio em relação ao quadrado azul. Mas os que não haviam sido submetidos ao tratamento tiveram uma reação nervosa.
Phelps ressaltou que um importante aspecto do estudo é identificar o período específico durante o qual o cérebro está suscetível.Ela explicou que essas são as primeiras descobertas do tipo em seres-humanos e alertou que ainda não devem ser usadas para tratar pessoas com problemas de ansiedade.
"Fizemos um teste com um quadrado azul e um leve choque l. Mas lembranças realmente desagradáveis são muito mais complexas e intensas do que isso", disse Phelps, que acredita que a descoberta cria a possibilidade de desenvolver tratamentos para ajudar as pessoas a superar dificuldades emocionais.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Imagem da semana

A Terra não é redonda

Dados enviados pelo satélite GOCE à Agência Espacial Europeia, durante dois anos, possibilitaram o estudo preciso da gravidade do planeta Terra de uma forma inédita. Os cientistas agora detêm um dos mais exatos modelo geoide, protótipo mais aproximado do nosso planeta, visto que ele não é totalmente redondo. A imagem foi divulgada na quarta-feira 30/3/2011 durante uma conferência em Munchen na Alemanha. Para detalhes ou para ver uma versão animada, clique aqui.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A ciência invadindo a mente, pensamentos, memórias e lembranças - Parte I

Não é feitiçaria ou um truque, é pura tecnologia. A neurociência está tão desenvolvida que, em alguns casos, já consegue “ler” a mente das pessoas. Neurocientistas da UCLA e da Ruthers University estão investindo em uma técnica de observação do cérebro conhecida como ressonância magnética funcional. Esta técnica mostrou resultados promissores, ao provar que é possível determinar, em um ambiente de testes, o que uma pessoa está pensando. No entanto, o estudo, que foi publicada em outubro de 2010 no jornal Psychological Science, é enfático ao afirmar que uma leitura altamente precisa da mente ainda é algo fora da realidade.
Os testes realizados envolveram 130 jovens adultos que tiveram seus cérebros escaneados pela ressonância magnética enquanto faziam uma de oito diferentes tarefas mentais, entre elas: ler em voz alta, combinar pares de palavras que rimavam, contar o número de sons que ouviam, apertar botões conforme instruções e tomar decisões monetárias.
Uma ferramenta estatística foi aplicada em 129 dos resultados para ver as diferenças encontradas no cérebro dos voluntários enquanto realizavam cada tarefa. Depois, a 130ª pessoa era separada e os pesquisadores tentavam dizer quais tarefas ela estava realizando, baseado em sua atividade cerebral. O processo foi repetido com todos os voluntários e os cientistas calcularam com qual precisão acertavam o que cada um estava fazendo.
O acerto, cerca de 80% das vezes, ao contrário das respostas casuais a porcentagem de acerto seria de apenas de 13%. Apesar de satisfatório, o número está longe de ser considerado perfeito. A pesquisa conduzida pelo Dr.Russell Poldrack, da UCLA, foi uma das primeiras a mostrar que a neurociência pode fazer esse tipo de análise em pessoas cujos cérebros não foram mapeados anteriormente. Na maioria dos estudos anteriores, pesquisadores faziam previsões baseadas nos padrões específicos de cérebros que de alguma forma já tinham sido estudados.
Os resultados ainda são ainda limitados, uma vez que só haviam oito opções para as pessoas pensarem durante a ressonância, um número muito pequeno se comparado às incontáveis possibilidades que um ser humano tem para imaginar qualquer coisa.
A ressonância magnética funcional, a tomografia por emissão de pósitrons (PET) e a tomografia por emissão de fóton único (SPECT) têm progredido muito nos últimos anos. Ainda não é possível "ler a mente de alguém", o que é um grande limitante para um diagnóstico em Psiquiatria. Os cientistas estão à procura de marcadores de alterações cerebrais tanto na sua estrutura, quanto em seu funcionamento. Com a contínua melhora da qualidade das imagens, alterações na função cerebral, agregadas ao funcionamento dos receptores químicos, poderão alvez fazer um mapa do funcionamento cerebral consciente e inconsciente e, quem sabe, estabelecer medicamentos que darão aos portadores de transtornos mentais a melhora ou mesmo a cura de doenças graves e hoje incapacitantes.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Imagem da semana

O jornal britânico Daily Mail publicou a imagem de Liz Taylor, nua, aos 24 anos. A atriz posou para um de seus melhores amigos, o ator e fotógrafo Roddy McDowall em 1956. A foto teria sido um presente para Michael Todd, seu terceiro marido, quando ele fez o pedido de casamento, em 1956. A união durou apenas 13 meses, após o trágico acidente com o avião particular de Todd em 1958 no Novo México.
Após a morte do marido, Liz teria dado a foto a sua assistente e maquiadora, Penny Taylor, de quem o colecionador, Jim Shaudis, comprou a imagem em 1980 e agora decidiu torná-la pública.
Elizabeth Taylor morreu no dia 23 de março passado aos 79 anos.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Os genes dando explicações simples para questões complexas

A semelhança do ponto de vista genético, do ser humano com os chipanzés é tão grande, que os cientistas durante muitos anos estão tentando compreender porque os chipanzés não falam. Como essa profunda transformação surgiu ao longo da evolução?.
A questão é curiosa: afinal, se homens e chimpanzés compartilham mais de 99% dos genes, por que nós falamos e eles não?
Pouco se sabe ainda sobre os mecanismos biológicos da fala, mas recentemente parece que uma resposta pode ter sido encontrada por um grupo de cientistas da Universidade da Califórnia que, em estudo publicado na Nature, por Daniel H. Geschwind, sugerem que a capacidade da fala do homem deverá, em parte, à evolução de um único gene.
Considerando o gene FOXP2 no cromossomo 7, isolado recentemente pelo grupo do Professor Anthony Monaco do. Merton College,Oxford University.
Mutações nesse gene causam deficiências específicas de linguagem, de forma tal que o gene parece ser necessário para o desenvolvimento adequado da fala e da linguagem humana.
No entanto, ninguém sonharia em argumentar que o FOXP2 “determina” a fala.
Mais exatamente, ele permite que a mente humana absorva, a partir das experiências vividas na primeira infância, o aprendizado necessário para falar, possibilitando a criação da fala.
Charles Darwin dizia que a linguagem é “um instinto de aquisição de uma arte”.
Estas mutações no gene FOXP2 relacionadas a distúrbios de fala e linguagem em humanos, foi a pista para investigar se ele seria um elemento decisivo para essa habilidade.
Utilizando células e tecido humanos e tecido do cérebro de chimpanzés, os pesquisadores constataram que mutações no FOXP2 durante sua evolução nas duas espécies mudaram a maneira como ele funciona.
A composição dos aminoácidos das proteínas do gene encontrado em humanos mudou bastante à medida que a linguagem surgiu no homem moderno.
Isso explica qual gene atua “ligando e desligando” diferentes genes em chimpanzés e humanos e porque o cérebro do nosso primo símio não nasce com os circuitos da fala.
Graças à identificação dos genes influenciados pelo FOXP2, temos um novo conjunto de ferramentas para estudar como a linguagem humana é regulada ao nível molecular. Será possível perceber as perturbações da fala associadas ao autismo ou a esquizofrenia, e talvez, um dia, encontrar formas de atenuá-las.
Além disso, poderemos entender a evolução de outras habilidades humanas, como percepção, intuição e razão.