Por outro lado, a imagem do plano de fundo foi feita pela Curiosity Mars Science Laboratory em 08 de setembro de 2012 no 33º dia após o pouso na superfície de Marte observando-se o solo marciano como jamais foi visto. E também não é bobagem...
Image credit: NASA/JPL-Caltech/MSSS.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Imagem da semana

Cientistas do Centro Europeu para a Pesquisa Nuclear (CERN) em Genebra, conseguiram pela primeira vez nesta terça-feira, 30, colidir feixes de prótons dentro do Grande Colisor de Hádrons (LHC) a uma energia de 7 Tev (trilhões de eletronvolts), recriando uma situação similar a dos instantes posteriores do 'Big Bang', o início do Universo há 13,7 bilhões de anos. (Denis Balibouse/Reuters).

sexta-feira, 26 de março de 2010

Estudo genético reduz pena de assassino

Quero aproveitar o momento em que todos nós estamos acompanhando um dos julgamentos mais comentados nos últimos anos, para abordar um assunto que começa a tomar corpo em vários lugares do mundo e que possivelmente poderá ter primordial influência em julgamentos futuros.
Estou partindo da premissa que muitos crimes são cometidos por acusados portadores de alterações genéticas constatadas ou que no futuro venham a ser descritas.
Um Juiz italiano reduziu a sentença de um assassino confesso porque ele possuía genes ligados a “comportamento agressivo”.
O argeliano Abdelmalek Bayout, que vivia na Itália, foi condenado a nove anos e dois meses de prisão em 2007 após admitir ter esfaqueado o colombiano Walter Felipe Novoa Perez.
Ele apelou da sentença e recebeu um ano de redução de pena porque o juiz o juiz Pier Valerio Reinotti, de Trieste, entendeu que ele tinha variações genéticas ligadas à agressão.
O gene em questão chama se monoamino oxidase A (MAOA) e já foi associado em estudos anteriores à agressividade e comportamento criminoso em pessoas criadas em ambiente de abuso.
A decisão levou à discussão se os genes podem servir de "legítima defesa". A pesquisadora de assuntos jurídicos Nita Farahany, da Universidade Vanderbilt University Law School, estuda o uso da genética nos tribunais, disse que não.Ela disse que os genes podem ajudar a prever como alguém poderá se comportar no futuro, mas nunca vão nos dizer por que cometeu esse ou aquele ato.
O argumento dos genes parece funcionar para os dois lados da questão. O juiz Reinotti disse que os genes de Bayout explicaram o crime. Mas Farahany notou que os tribunais americanos estão usando cada dia mais os genes como evidências em processos.
Observe que nesta situação a genética está sendo discutida entre um Juiz e uma Advogada Terrie Moffitt, estudiosa em Psicologia e Neurociências na Duke University, conta que mesmo que os avanços tecnológicos permitam aos pesquisadores explicar como os genes e o ambiente influenciam um comportamento violento, os tribunais podem nem notar. Foi o trabalho dela que influenciou a decisão do tribunal italiano.
O Dr Alan Templeton, biólogo evolucionista da Washington University de St Louis e que inclusive esteve envolvido em estudos do MAOA, é categórico ao afirmar que a expressão dos genes varia conforme o ambiente, e “nenhum estudo diz nada sobre o comportamento de um indivíduo”.
O artigo publicado pela Nature dá detalhes do caso: O muçulmano Abdelmalek Bayout, admitiu ter matado o Colombiano Walter Perez porque o teria insultado por causa da maquiagem preta que ele usava nos olhos, por motivos religiosos.
Para o Dr Alan Templeton, a genética não explica o comportamento de um indivíduo.
Existem estudos que mostram a associação entre o MAOA e o comportamento agressivo, em particular a síndrome de Brunner, que evidencia uma associação com característica positiva, como autonomia. No entanto, estes estudos, explicam muito pouco sobre as variações comportamentais encontradas em seres humanos. Estamos falando de 1% a 2%. Assim, a maior parte do comportamento humano não é explicada pelas variações genéticas no MAOA.
Na verdade a influência desse gene em uma pessoa nunca foi quantificada. Os estudos de associação genética somente olham para quanto da variação em uma população pode ser explicada por uma variável genética; eles não dizem nada, nem mesmo em seu princípio, sobre o comportamento de um indivíduo. O comportamento de uma pessoa nunca pode ser separado em um componente genético e um componente ambiental. Todos os traços de um indivíduo constituem uma interação de genes e ambiente que nunca pode ser separada.
Portanto, o comportamento de uma pessoa depende de genes e de ambiente, de uma maneira que não pode ser separada. Nós não herdamos traços; ao invés disso, nós herdamos respostas ao ambientes.
Os Genes podem influenciar o comportamento e outros traços, mas no contexto do ambiente. Não é possível herdar um comportamento específico. Não existe “um gene para um comportamento ou uma doença. Essa simplesmente não é a maneira como os genes funcionam. Genes somente funcionam através da expressão no contexto do ambiente.
MAOA não é um gene para agressão, nem para autonomia. É um gene que influencia como o sistema nervoso funciona no contexto de acontecimentos do ambiente, e o que essa influência significa no comportamento, variando muito de pessoa para pessoa e, de contexto para contexto.
Alguns cientistas forenses e geneticistas questionam as provas científicas e as conclusões do relatório psiquiátrico apresentado ao juiz Reinotti. "Nós não sabemos como são as funções de todo o genoma e os possíveis efeitos protetores de outros genes", diz Giuseppe Novelli, cientista forense e geneticista da Universidade Roma Tor Vergata, e finaliza: os estudos para um único gene, tais como MAOA são inúteis e caros.Este é o primeiro caso que se tem notícia em que a genética tenha influenciado o resultado de uma sentença.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Para salvar o planeta, salvem os oceanos

No próximo dia 22 estaremos comemorando do Dia Mundial da Água.
Será sem dúvida um dia repleto de eventos relativos à preservação da água em todo ou quase todo o mundo, e no dia seguinte tudo cairá no esquecimento. As pessoas, como os países e seus respectivos governos ainda não acordaram para a questão ecológica no sentido mais amplo possível, com o foco da autodestruição do planeta.
Casos esporádicos, muitas vezes vindo de países que não são a grande liderança mundial, mas seguramente muito ricos, anunciam projetos que realmente são não só revolucionários, como ecológicos num sentido amplo, que poderão ter um impacto muito grande, especialmente se forem entendidos pelos países do primeiro mundo, ou G8 ou G20, ou enfim pelos países que comandam os destinos da humanidade.
Em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos está sendo projetado um edifício de 10MW, o que significa que produzirá dez vezes a energia que consome.
O arranha-céu de 50 andares e 130.00 m2 será equipado com três sistemas de captação de energia que, ao todo, produzem 10MW. Que é dez vezes o consumo do edifício, o que significa que o prédio ainda poderia fornecer energia aos vizinhos.
Baseados em previsões meteorológicas, os designers acreditam que a torre poderá operar 2.400 horas por ano, num total de 20.000MWh liberados em 365 dias. Pelos cálculos, em 20 anos, o edifício "zeraria" os impactos energéticos causados em sua construção (360.000MWh) graças à geração de energia limpa.
Voltando a água que é o nosso tema, em um post anterior intitulado A comida de Deus e o fundo do mar eu defendi a teoria da importância do mar na história da evolução e do futuro da humanidade.
Muitos entendem estas minhas convicções com reservas ou então com alguma dúvida da minha sanidade.
Exatamente por isto não poderia deixar passar esta matéria escrita por Dan Laffoley, e publicada no THE NEW YORK TIMES, que passo a transcrever na sua íntegra, inclusive com a foto que é bastante ilustrativa.

Apesar das muitas decepções nas recentes conversações sobre o clima em Copenhague, houve pelo menos um resultado positivo claro, e esse foi o progresso alcançado na área de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (Redd). Por esse mecanismo, que teve elementos-chave acertados em Copenhague, países em desenvolvimento serão compensados por preservar florestas, solos de turfa, pântanos e campos que são eficientes na absorção de dióxido de carbono (CO2), o principal gás associado ao aquecimento global.
Essa abordagem, que explora o poder da própria natureza, é uma maneira econômica de armazenar grandes quantidades de carbono. Mas o programa é limitado porque inclui somente esses sumidouros de carbono encontrados em terra. Precisamos agora olhar para oportunidades parecidas nos oceanos para atenuar as mudanças.
Talvez poucos saibam, mas além de produzir a maior parte do oxigênio que respiramos, o oceano absorve cerca de 25% das emissões anuais de CO2. Metade dos estoques de carbono do mundo é retido em plâncton, manguezais, pântanos salgados e outras ecossistemas de vida marinha. Assim, é pelo menos tão importante para o clima preservar essa vida oceânica como preservar florestas.
Os campos de plantas marinhas, por exemplo, que florescem em águas costeiras rasas, respondem por cerca de 15% do armazenamento oceânico total de carbono, e florestas submarinas de algas armazenam quantidades enormes de carbono, como as florestas terrestres. O sumidouro de carbono natural mais eficiente de todos não está em terra, mas no oceano, na forma da Posidonia oceanica, uma espécie de grama marinha que forma vastos campos submarinos que ondulam às correntes marítimas como os campos de gramíneas em terra ondulam ao vento.
Em todo o mundo, hábitats costeiros como esses estão sendo perdidos por causa da atividade humana. Áreas extensas foram alteradas por aterros e fazendas de criação de peixes, enquanto a poluição costeira e a pesca em excesso têm danificado ainda mais os hábitats e reduzido a variedade de espécies. Já está claro que essa degradação não só afetou o ganha-pão e o bem-estar de mais de 2 bilhões de pessoas dependentes de ecossistemas costeiros para se alimentar, como reduziu a capacidade de armazenar carbono desses ecossistemas.
Existe uma dupla razão para se administrar melhor regiões costeiras e oceanos. Esses hábitats vegetais saudáveis ajudam a atender às necessidades das pessoas que estão se adaptando às mudanças climáticas e reduzem o acúmulo de gases do efeito estufa ao armazenarem CO2. Os países deveriam ser estimulados a criar áreas marinhas protegidas - isto é, reservar partes da costa e do mar onde a natureza possa prosperar sem uma interferência humana indevida - e fazer tudo ao seu alcance para recuperar pântanos marinhos, florestas de algas e campos de grama marinha.
Administrar esses hábitats é bem menos dispendioso do que tentar sustentar linhas costeiras depois que os danos foram feitos. Manter faixas de manguezais saudáveis na Ásia com uma gestão cuidadosa, por exemplo, revelou-se custar apenas um sétimo do que teria custado erguer defesas costeiras artificiais contra tempestades, ondas e forças de maré.
As discussões em Copenhague aplainaram o caminho para todos os países melhorarem a administração de oceanos e costas para explorar seu imenso potencial para mitigar as mudanças climáticas - especialmente na nova década, enquanto políticos, cientistas e engenheiros no mundo desenvolvem estratégias de longo prazo para estabilizar a concentração atmosférica de gases do efeito estufa.
Nas negociações contínuas sobre clima, as nações deviam agora tornar prioritária a produção de um único mapa do mundo que documente todos os tipos de sumidouros de carbono costeiros, e identifique os que necessitam de uma preservação mais imediata. Novos estudos devem ser realizados para melhor compreender como administrar de maneira efetiva essas áreas para aumentar o sequestro de carbono. Depois, seguindo o exemplo de Redd, será possível estabelecer fórmulas para compensar países que preservem sumidouros de carbono fundamentais nos oceanos.
Precisamos trazer urgentemente o oceano para a agenda junto com as florestas para podermos ajudar, o quanto antes, os oceanos a nos ajudarem.
Dan Laffoley é vice-presidente para assuntos marinhos da Comissão Mundial de Áreas Protegidas da União Internacional para a Conservação da Natureza, e especialista em temas marinhos da Natural England.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Imagem da semana

Empresa americana, lançou no mercado um Registro Eletrônico de Saúde pessoal, portátil em duas versões, com tecnologia USB. O cartão, com capacidade de 2 GB, é usado para armazenar todos os dados médicos de até 10 membros de uma família, e é sincronizado automaticamente com um PEP baseado na Web, aderente às regras da HIPAA. O software de acesso é atualizado automaticamente, também.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Novamente as farmácias

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) editou em agosto de 2009, novas regras para a comercialização e dispensação de medicamentos, bem como restringiu os produtos que podem ser oferecidos pelas farmácias, com a exclusão de itens tipicamente de conveniência, como refrigerantes e alimentos não classificados como remédios. Estas regras ainda não estão sendo aplicadas na prática, porque as grandes redes de farmácias e drogarias conseguiram uma liminar e portanto não estão mais obrigadas a cumprir os itens 9 e 10 da Resolução nº 44, que são os mais polêmicos instituídos pela ANVISA,o que entretanto não quer dizer que assim será indefinidamente, pois a Agência entrou com recurso.
Porque estamos falando da Farmácia ou Drogarias transcrevo literalmente a definição de seu significado segundo o dicionário Aurélio versão Século XXI:

Farmácia
[Do gr. pharmakeía, pelo lat. tard. pharmacia.]
S. f.
1. Parte da farmacologia que trata da maneira de preparar, caracterizar e conservar os medicamentos.
2. Estabelecimento onde se preparam e vendem medicamentos. [Sin., desus., nesta acepç.: botica. ]
3. Profissão de farmacêutico.
4. Setor de hospital em que se guardam medicamentos.
5. Conjunto de medicamentos que se têm em casa, num colégio, numa repartição, etc., para uso no tratamento de leves indisposições, ou em primeiros socorros.

Farmácia galênica. Farm.
1. Ramo da farmácia (1) em que se estudam os medicamentos de composição não definida, a manipulação das formas farmacêuticas (q. v.) e das receitas [ v. receita (4) ] .

Drogaria
[De droga + -aria.]
S. f.
1. Estabelecimento onde se vendem drogas [ v. droga (1 a 3) ] .
2. Porção de drogas [ v. droga (5) ] .


Para aqueles que por qualquer motivo não gostam do Aurélio fui buscar o significado que está no Michaelis, versão do UOL que transcrevo a seguir:

farmácia
far.má.cia
sf (gr pharmakía, pelo lat) 1 Arte que ensina a conhecer e conservar as drogas e a preparar os medicamentos. 2 Estabelecimento onde se preparam ou vendem os medicamentos. Neste sentido, antigamente, a palavra mais usual era botica. Por ext: drogaria. 3 Profissão de farmacêutico. 4 Coleção de medicamentos. 5 pop Mistura de bebidas alcoólicas.


drogaria
dro.ga.ri.a
sf (droga+aria) 1 Quantidade de drogas. 2 Comércio de drogas. 3 Loja onde se vendem drogas.


Pois é, parece nem haver necessidade de discutir o tema, entretanto houve com o passar do tempo uma grande inversão de valores de forma tal que as Farmácias foram completamente descaracterizadas e por questões comerciais tornaram-se lojas de conveniências, com a anuência ou vista grossa da própria ANVISA.
Está havendo excessiva defesa para a manutenção das lojas de conveniência, deixando-se de lado a questão central, que é a função da farmácia, pois não se trata de limitar os produtos no ponto de venda, mas sim resgatar seu papel principal, que é o da atenção farmacêutica.
Eu pessoalmente como médico, venho observando que as Farmácias de Manipulação estão tomando o lugar destas atuais Farmácias e Drogarias.
Soro fisiológico a água destilada são dois produtos que praticamente não se encontram mais nas farmácias e elas próprias já informam que poderão ser encontrados em Farmácias de manipulação ou casas de material médico cirúrgico.
Em países do primeiro mundo, além da obrigatoriedade da venda exclusiva de remédios, é exigido que o farmacêutico seja o proprietário do estabelecimento, respondendo por ele integralmente, inclusive com sua presença física permanente.
Estabelecimentos de conveniência, cuja experiência é muito bem sucedida nos postos de gasolina, realmente devem sair das farmácias e neste aspecto a ação da ANVISA acertou em cheio.
Entretanto como tudo ou quase tudo neste nosso maravilhoso país, as medidas tomadas acertam pela metade. Na mesma instrução a ANVISA determina que os medicamentos não podem mais ficar a disposição das pessoas para serem escolhidos e devem passar para dentro do balcão, o que obriga o cidadão a pedir o medicamento para o “Farmacêutico”.
Esquece a ANVISA que este “farmacêutico” é apenas um balconista que casualmente está trabalhando numa farmácia, pois até ontem era balconista de uma loja de ferragens e talvez amanhã vá para um açougue. Isto não me parece ingenuidade, mas sim falta de inteligência.
Como se não bastasse a interferência deste ser humano, vamos ter que conviver com a complexidade da propina “interlaboratorial”, que faz com que o nosso pedido seja mudado por outro melhor remunerado.

Explico: Eu quero 20 comprimidos de Nova Algina.
Porque o senhor não leva Nevra Algina que é a mesma coisa e muito mais barato?
Eu que pegava minha Nova Algina na gôndola sem dar satisfação para ninguém, agora vou ter que brigar com o “farmacêutico balconista”.
Pior ainda: o que é bom para dor de cabeça?
Ibuprofeno plus extra 3 ao dia. Pronto está feita a besteira.

Por tudo isso, a ação da ANVISA é bem vinda em termos de frear a falta de limites e os abusos que assistimos no mesmo espaço destinado aos remédios, onde encontramos alimentos, bebidas, material de limpeza, enfim tudo que podemos precisar numa madrugada fria.
A função da Agência como órgão regulador no meu entender é a atenção a quem precisa de medicamentos, combater a automedicação e outras práticas semelhantes, fazendo com que a farmácia volte a ser uma unidade de saúde.
A questão aqui pode parecer simples, mas não é, envolve toda a cadeia da indústria farmacêutica, desde a patente, a produção, distribuição, estoque, logística até o consumo final. Se levarmos em consideração as dimensões do Brasil, o assunto torna-se mais complexo ainda e teremos que considerar a questão do roubo de cargas.
Somente com o apoio da sociedade, das entidades que de alguma forma estão envolvidas com a questão da saúde e dos meios de comunicação poderemos ter novamente a farmácia cumprindo o papel de farmácia, com o único objetivo de servir a comunidade.

quarta-feira, 10 de março de 2010

sexta-feira, 5 de março de 2010

Mulher

Informo a todos que ganhei na loto,
na loteria esportiva e no bingo.
Ganhei na mega-sena, sim, senhor!
Achei um trevo de quatro folhas e
caminhei até o fim do arco-iris:
o pote de ouro é meu.
Olhei pro céu e vi
a estrela cadente:
fiz o pedido,
concedido!
Furei a pedra: petróleo!
Cavei o chão: diamantes!
Olhei pra ela e ela sorriu.
Brinquei. Riu.
Amei.
Amo.
Amélia.

Este poema foi copiado do Suplemento Cultural que acompanha a revista da Associação Paulista de Medicina.
Por um descuido que não é o meu hábito, perdi o nome do autor e a data em que foi publicado.
Fiquei na dúvida em não publicar pela falta de dados, ou publicar anotando as restrições apontadas. Pela simplicidade, beleza, afeição, carinho e ternura destas linhas escolhi a segunda opção.