Por outro lado, a imagem do plano de fundo foi feita pela Curiosity Mars Science Laboratory em 08 de setembro de 2012 no 33º dia após o pouso na superfície de Marte observando-se o solo marciano como jamais foi visto. E também não é bobagem...
Image credit: NASA/JPL-Caltech/MSSS.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Nano marca-passo


O engenheiro eletrônico colombiano Jorge Reynolds Pombo deixou seu nome gravado na história da medicina com a invenção do primeiro marca-passo de eletrodos internos, em 1958.
O marca passo na época pesava quase 50 kg e precisava da energia de uma bateria de automóvel para funcionar.
Em 19 de agosto passado, durante o 4º Salão de Inventores e Alta Tecnologia em Medellín, na Colômbia, Reynolds anunciou o lançamento de um dispositivo que mede um terço de um grão de arroz e que funciona sem bateria, como sendo o Nano marca-passo.
Reynolds disse que o dispositivo foi um trabalho de 11 anos do grupo de pesquisa “Acompanhamento do Coração Via Satélite”, ligado ao governo da Colômbia e conta com o apoio do Instituto de Tecnologia de Taiwan e varias universidades dos Estados Unidos e de alguns países europeus.
O instituto taiwanês foi o responsável pela fabricação do dispositivo, e de sua miniaturização, feita em grau extremo.
O nano marca-passo, segundo seu criador, poderá ser implantado facilmente em uma cirurgia ambulatorial e com a grande vantagem de não usar baterias, pois a energia necessária para seu funcionamento será gerada pelas contrações do próprio coração.
Por meio de uma conexão wireless, por RFID, é possível que o aparelho envie seus dados para o computador do médico, sem qualquer conexão direta com o nano marca-passo.
Nos próximos meses serão iniciados os testes com animais e em cinco anos poderá ser implantado em seres humanos, com custo estimado em torno de US$ 1.000 valor muito inferior aos US$ 12.000 que custam em média os aparelhos de hoje, muito maiores e grandes consumidores de bateria.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Cães farejadores a serviço da medicina – Parte II


Continuação...

Pesquisadores da Universidade Kyushu, no Japão publicaram.estudo, na conceituada revista especializada Gut, mostrando que um cão labrador conseguiu detectar um câncer de intestino pelo cheiro do hálito e de amostras de fezes de um paciente sendo que o animal foi capaz de identificar a doença em sua fase inicial.
Outras pesquisas já haviam sugerido que os cães são capazes de farejar câncer de pele, bexiga, pulmão, ovários e de mama. Acredita-se que a biologia do tumor inclui um cheiro distinto, e vários estudos já usaram cachorros para tentar detectá-los.
No estudo em questão, o labrador Marine, de oito anos, foi apresentado a cinco amostras, uma das quais era de um paciente com câncer e quatro de pessoas saudáveis. Nos testes de hálito o animal detectou a amostra com câncer em 33 de 36 vezes, e com as amostras de fezes, o cachorro acertou 37 das 38 vezes.
Até mesmo o câncer de intestino em estágio inicial foi detectado,  sendo que os testes habituais como a colonoscopia e outros  mais comuns, tentam identificar pequenas quantidades de sangue nas fezes, diagnosticam apenas um em cada dez casos em estágio inicial.
O coordenador do estudo, Dr. Hideto Sonoda, do Departamento de Cirurgia e Ciências da Escola de Medicina da Kyushu University, diz que é difícil custoso e o tempo necessário para o treinamento do cão pode ser muito longo, para habilitar cachorros em testes de rotina para detectar câncer, mas o estudo poderá levar ao desenvolvimento de sensores eletrônicos no futuro.
O cheiro específico do câncer existe, mas os componentes químicos (que provocam o odor característico) não estão bem definidos. Somente o cachorro conhece a resposta, segundo o Dr. Sonoda. Portanto é necessário identificar os compostos orgânicos voláteis específicos detectados pelos cães para desenvolver um sensor precoce de cânce, que entretanto ainda vai exigir tempo e novas pesquisas.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Imagem da semana

Chuva de meteoros como poucos podem ver


Na sexta-feira, 12 de agosto milhares de observadores, especialmente no hemisfério norte, puderam assistir o auge da chuva de meteoros Perseides, que acontece todos os anos.
Os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional também admiraram o espetáculo e, registraram um dos meteoros entrando na atmosfera.
Ron Garan, que desde abril mora na ISS, o mesmo astronauta que obteve a imagem da Lua que publicamos no último 10 de agosto, desta vez fotografou o momento em que um único corpo incandescente percorre a atmosfera em sua queda em direção a Terra. Observe que a foto é diferente daquelas que estamos habituados a ver, pois como Garan estava no espaço, o meteoro se afastava dele, enquanto na Terra, quando observamos as estrelas cadentes, elas estão se aproximando de nós.
Se você tem interesse em acompanhar as imagens clicadas por Ron Garan é só acompanhá-lo no Twitter @Astro-Ron, ou então a coleção da própria NASA clicando aqui.
Image Credit: NASA

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Cães farejadores a serviço da medicina – Parte I

Estudo realizado por pesquisadores do Hospital Schillerhoehe, na Alemanha, cães farejadores foram capazes de detectar corretamente os tumores de pulmão em 71% dos pacientes. Os resultados sugerem que uma técnica semelhante no futuro possa ser utilizada para detecção com precisão de casos de câncer de pulmão por simples amostras de hálito.
A respiração de pacientes com câncer de pulmão exala substâncias químicas diferentes das amostras de uma respiração normal. O olfato apurado dos cães pode detectar essa diferença em um estágio inicial da doença, afirmou Thorsten Walles,que liderou o estudo publicado na revista European Respiratory Journal, na quinta-feira 18 de agosto deste ano.
A grande maioria dos casos de câncer de pulmão está ligada ao tabagismo, e é o segundo mais comum em homens e mulheres na Europa, provocando mais de 340 mil mortes por ano. Também é a causa mais comum de morte por câncer em todo o mundo.
A doença é de difícil diagnostico no estágio inicial e os cientistas começaram a estudar testes de hálito para possíveis programas de detecção no futuro. A técnica se baseia na identificação de compostos chamados orgânicos voláteis, ligados à presença do câncer.
Os pesquisadores trabalharam com cães especialmente treinados e com 220 voluntários, incluindo pacientes com câncer de pulmão, doentes com DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) e pessoas sem problemas pulmonares.
Os resultados mostram que os animais identificaram com sucesso 71 amostras com câncer de pulmão de um total de 100, além de 372 que não tinham a doença de um total de 400.
Os cães também foram capazes de detectar o câncer de pulmão, independente de DPOC e fumo.
O Dr. Walles disse que os resultados confirmam que há um marcador confiável e estável de câncer de pulmão na respiração, mas ainda há muito trabalho para descobrir o que é, pois ainda é preciso identificar com precisão os compostos observados no ar exalado pelos pacientes.
Continua...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Imagem da semana

O nascer do Sol como poucos podem ver


Esta imagem do Sol nascente foi obtida pelo astronauta Ron Garan, da Expedition 28 a bordo da International Space Station (ISS), no dia 27 de agosto passado, posicionada entre o Rio de Janeiro, Brasil e Buenos Aires, Argentina.
Esta e outras tantas imagens espetaculares são vistas 16 vezes por dia, pois a ISS completa uma orbita em torno da Terra a cada 90 minutos.
Image Credit: NASA

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Reabastecimento por robô


Nesta ultima viagem, a Atlantis levou em sua carga, entre outros, equipamentos que custaram algo em torno de 22,6 milhões de dólares, e foram instalados no exterior da Estação Espacial Internacional (ISS) durante uma caminhada espacial de 7 horas na terça-feira, 12 de julho.
A Missão Robótica de Reabastecimento estará usando o robô Dextre, da Estação Espacial Internacional, para testar ferramentas de reabastecimento e reparo de satélites já existentes, e que não foram projetados para serem reaproveitados.
Com o fim do programa de ônibus espaciais, o governo dos Estados Unidos pretende estimular o desenvolvimento do transporte espacial privado, e também lançar as bases para todo um novo setor destinado à manutenção de satélites em órbita.
Na foto acima você pode ver o equipamento antes do embarque e na de baixo durante sua instalação definitiva na ISS.

Image Credit: NASA