Por outro lado, a imagem do plano de fundo foi feita pela Curiosity Mars Science Laboratory em 08 de setembro de 2012 no 33º dia após o pouso na superfície de Marte observando-se o solo marciano como jamais foi visto. E também não é bobagem...
Image credit: NASA/JPL-Caltech/MSSS.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Infraestrutura de TI para implementação de um PEP ou S-RES

As comunidades que se relacionam com as questões de TI em saúde estão preocupadas com a certificação dos sistemas e já existe uma sinalização da necessidade da certificação dos profissionais de informática em saúde. Mas esta discussão deve abranger também recomendações de infra-estrutura que são necessárias para que os sistemas funcionem de acordo com o esperado.
Essas questões são importantes para criar uma padronização da estrutura mínima, baseada na estrutura do software. O raciocínio inverso também poderia ser aplicado, de forma tal a que poderemos passar a cobrar das empresas de softwares que desenvolvam soluções baseados na infra-estrutura conhecida, evitando eventuais necessidades de supercomputadores ou de infra-estrutura altamente complexas. É preciso ter em mente evitar que sistemas exijam estruturas super dimensionadas, exigência que via de regra só é posta após a compra do sistema e implica em despesas altíssimas por parte do contratante, que muitas vezes não está preparado para arcar com esse tipo de investimento.
Seria interessante, por exemplo, estabelecer a infra-estrutura necessária para manter um S-RES em Instituições de Saúde. Qual a infraestrutura mínima correta, inclusive configuração de equipamentos. Qual a abrangência desta infra estrutura. Quais os setores devem estar equipados obrigatoriamente. Qual o padrão de cabeamento para os centros cirúrgicos, por exemplo, Quais as metodologias de atendimento do pessoal de suporte. Seguir a ITIL é uma boa solução?
Entretanto sabemos que as questões de tecnologia são muito dinâmicas e a resposta não é simples e pode estar na dependência de variáveis como o tamanho da Instituição, a quantidade e dos tipos de atendimentos realizados, a política de gestão, as aplicações utilizadas e a disponibilidade de recursos financeiros para investimento.
No nível governamental existe um projeto que pretende reestruturar toda infraestrutura dos Hospitais Universitários Federais, com novos Servidores, Estações de trabalho, Rede Estruturada e etc., inclusive prevê a adoção de práticas de Governança de TI, como ITIL, Cobit, PmBok e outros, que podem servir de referência para outras Instituições de Saúde.
Portanto, já existe uma iniciativa no intuito de estabelecer padrões ou recomendações para a infraestrutura de TI nas Instituições de Saúde em nível de governo, mas ainda falta muito para se alcançar um nível de maturidade satisfatório.
Em termos de certificação de software pelo CFM/SBIS, penso que uma instituição que vá implementar um software certificado, deveria passar por uma homologação do ambiente em que está sendo rodado, pois todas as qualidades do sistema podem ser comprometidas se o ambiente for inadequado, o que infelizmente não é raro. Uma aplicação submetida a uma infraestrutura inadequada não irá proporcionar os resultados esperados e podem resultar em uma decepção em todos os sentidos. Todas as questões de segurança da informação discutidas durante a evolução de um S-RES ou PEP podem estar comprometidas se a infra-estrutura não for adequada, tendo que se levar em consideração também a redundância de energia, de armazenamento, de link de internet, backup eficientes para vários discos, criptografia da base etc. e é preciso que se diga que estas práticas, políticas e ações dependem muito mais da instituição, do que do sistema ou do desenvolvedor do RES.
Uma passada rápida nos quesitos de infra-estrutura de qualquer empresa de bom nível passa por avaliação de servidores, storage, comunicação de dados, voz e vídeo (equipamentos e meios de comunicação - cabo/wireless), impressoras, leitores de código de barras, de cartões e biometria, dispositivos clínicos, totens, displays, energia, hidráulica, iluminação, climatização, mobília, controle de acesso físico, segurança patrimonial, ambientalização, decoração, o que mostra bem a complexidade do assunto.
É preciso levar em consideração que a necessidade de interoperabilidade, portabilidade e mobilidade dos sistemas de saúde estarão no mercado rodando em plataformas móveis, vejam que até é possível o software rodar todo em um telefone celular ou tablet PC e outros similares o que envolve multiplataformase alguns deles já rompem barreiras de processamento de alguns computadores tradicionais.
Portanto não adianta uma Instituição de Saúde, simplesmente adquirir um S-RES certificado, se não há garantia que o sistema funcionará bem na infra-estrutura existente, portanto a homologação do ambiente com identificação das funcionalidades que a aplicação demanda, seguida de recomendação adequada para o sistema que será implantado.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Imagem da semana

Pontos turísticos do Sistema Solar
Imagens feitas por diversos observatórios e satélites da Nasa mostram com detalhes a beleza de fenômenos naturais dos planetas e estrelas do sistema solar.
Astrônomos do Royal Observatory, Greenwich, Londres, reuniram uma coleção das melhores fotos do Sistema Solar.
Esse "guia astronômico" do sistema solar foi usada pelo Royal Observatory para marcar o lançamento da edição 2011 de seu concurso fotográfico Astronomy Photographer of the Year, aberto a astrônomos amadores do mundo inteiro.

O pôr-do-sol em Marte, fotografado pela sonda Spirit. A luminosidade acima do sol pode ser vista até duas horas após o anoitecer e a cor avermelhada do céu é explicada pela quantidade de poeira na atmosfera. Crédito: NASA.




Lua crescente vista do horizonte da Terra na foto tirada por um astronauta na Estação Espacial Internacional, que orbita cerca de 350 quilômetros acima do planeta. Crédito: NASA


Imagem da lua Titã a maior de Saturno. Por anos cientistas especularam o que teria abaixo das nuvens que a cobrem. Câmaras da sonda Huygens revelaram em 2005 dunas, montanhas e oceanos de óleo hidrocarbono em sua superfície. Crédito: NASA.


Fotografia infravermelha do hemisfério norte de Saturno tirada pela Cassini em 2007, a uma distância de cerca de 1,4 milhão de km. As cores artificiais usadas representam os químicos diferentes presentes na atmosfera. Crédito: NASA .


Imagem de uma tempestade na superfície de Júpiter feita de uma distância de mais de 2,6 milhões de quilômetros. Crédito: NASA.


Foto feita 1,6 segundo após o impacto de uma sonda enviada para se chocar com um meteoro de 7 km de diâmetro. Os cientistas dizem que a colisão ajuda a entender a natureza dos meteoros. Crédito: NASA.


Imagem em ultravioleta do Sol, feita pelo Observatório de Dinâmica Solar, mostra as variações de temperaturas de gases no Sol. Crédito: NASA.


A lua Lapetus de Saturno é considerada uma das luas mais estranhas do Sistema Solar. Uma de suas metade é branca e a outra, escura. A foto foi tirada da sonda espacial Cassini em 2007. Crédito: NASA.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A Voyager ultrapassando o Sistema Solar

A Voyager 1, nave-robô que partiu há mais de 33 anos, no dia 5 de setembro de 1977, está ultrapassando os limites do Sistema Solar, ou seja, o ponto onde o vento solar não sopra mais.
A Voyager 2 havia sido lançada mais de dois meses antes, no dia 4 de julho de 1977, porque, embora partindo na frente, iria fazer outro percurso e chegar em segundo lugar a Júpiter e Saturno.Mesmo tendo sido construídas na década de 70, essas duas sondas ainda hoje poderiam ser consideradas engenhos admiráveis por seu avanço tecnológico.
A 17,4 bilhões de quilômetros de casa, a Voyager 1 é o objeto construido pelo homem na situação mais distante da Terra e começou a identificar uma mudança nítida no fluxo de partículas à sua volta. Estas partículas, emanadas pelo Sol, não estão mais se dirigindo para fora e sim se movimentando lateralmente. Isso significa que a Voyager 1 está muito perto de dar o salto para o espaço, ou seja ela está entrando no espaço interestelar e, daqui a quatro anos, deverá ingressar na área de influência de outra estrela ou sistema estelar.

Edward Stone, cientista do projeto Voyager, elogiou a sonda e as incríveis descobertas que ela continua enviando à Terra. Quando a Voyager foi lançada, a era espacial tinha apenas 20 anos de idade, e não era possível prever que uma sonda espacial pudesse durar tanto tempo.
As sondas Voyager eram mais inteligentes do que os melhores robôs de seu tempo. Elas fizeram as fotos mais surpreendentes dos anéis de Saturno, mostrando que eles não eram apenas dois ou três, mas milhares.Não tínhamos ideia do quanto tempo teríamos que viajar para sair do Sistema Solar. Sabemos agora que em aproximadamente cinco anos devemos estar fora do Sistema Solar pela primeira vez.
Portanto esta será uma viagem de 38 anos, o que mostra ser um problema um voo tripulado para uma missão deste tipo.
O objetivo inicial da Nasa com as duas naves Voyager era inspecionar os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, uma tarefa que foi concluída em 1989.
Entretanto os instrumentos das sondas continuam funcionando normalmente e enviando informações à Terra, apesar de que a vasta distância envolvida significa que uma mensagem de rádio precisa viajar cerca de 16 horas.
As últimas descobertas são do detector de partículas de baixa energia da Voyager 1, que está monitorado a velocidade dos ventos solares. Esta é uma corrente de partículas carregadas, que forma uma bolha em torno do Sistema Solar conhecido como heliosfera. Os ventos viajam a uma velocidade muito rápida até cruzar uma onda de choque no encontro com as partículas interestelares.
Nesse ponto, o vento reduz sua velocidade drasticamente, gerando calor. A Voyager determinou que a velocidade do vento em sua localização chegou agora a zero
Chegamos portanto ao ponto em que o vento solar, que até agora tinha um movimento para fora, não está mais se movendo para fora; mas sim lateralmente para depois acabar descendo pelo rabo da heliosfera, que é um objeto com forma de cometa, informa Edward Stone, cientista do projeto Voyager, do Jet Propulsion Laboratory California Institute of Technology.
Este fenômeno é a consequência do vento indo de encontro à matéria vinda de outras estrelas. A fronteira entre os dois é o fim "oficial" do Sistema Solar, a heliopausa. Uma vez que a Voyager passar por isso, estará no espaço interestelar.
Os primeiros sinais de que a Voyager havia encontrado algo novo foram evidenciados em junho passado. Foram necessários vários meses de coleta de dados para confirmar a observação.
Rob Decker, um pesquisador da Johns Hopkins University que trabalha com o detector de partículas de baixa energia da Voyager, disse que quando percebeu que estávamos recebendo zeros definitivos, ficou maravilhado, ali estava a Voyager, uma sonda espacial que tem sido um burro de carga há 33 anos, nos mostrando algo completamente novo mais uma vez.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Imagem da semana


O fotógrafo Clark Little estava fotografando ondas em Oahu, no Havaí, no outono passado, quando foi "engolido" por uma de quase oito metros. A cena de Clark diante da onda gigante foi registrada por sua mulher, Sandy.
Foto: Sandy Little/Barcroft Media/Getty Images.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O feto que cumprimentou o cirurgião

Esta imagem é de um feto de 21 semanas chamado Samuel Alexander Armas, que está sendo operado pelo um cirurgião Dr. Joseph Bruner da Vanderbilt University Medical Center em Nashville, é conhecido por seu trabalho em cirurgia fetal, especialmente em bebês com espinha bífida, uma condição em que a coluna não se fecha corretamente durante o desenvolvimento do tubo neural.
Durante o procedimento, o médico remove o útero da cavidade abdominal, mantendo intactos todos os ligamentos e pedículos, para poder após o ato cirúrgico, devolvê-lo à cavidade para completar o período gestacional.
Com u útero removido é feita uma pequena incisão e através dela procede-se ao tratamento cirúrgico do feto. Trata-se de uma condição bastante crítica, pois o feto não sobreviveria se retirados do útero da mãe.
O fotógrafo Michael Clancy entrou na sala para proceder a documentação científica, como vinha fazendo regularmente em todas as cirurgias fetais realizadas pelo do Dr. Joseph Bruner.
Terminada a cirurgia o garotinho estendeu pela incisão sua pequena mão, plenamente desenvolvida e agarrou com firmeza o dedo do cirurgião.
O Dr. Bruner relatou que quando seu dedo foi agarrado, ficou imóvel e sentiu uma das maiores emoções da sua vida, e que por um instante durante o procedimento teve a sensação que o pequeno Samuel estaria agradecendo ao médico pelo dom da vida.
Michael Clancy teve a felicidade de capturar esse acontecimento impressionante com perfeita nitidez, e comentou o estranho fato que naquele momento, por já ter terminado o “tempo fetal” e normalmente ele já deveria ter se retirado do campo cirúrgico, e uma força muito especial fez com que estive ainda presente para documentar este fato raríssimo.
Clancy disse que "com o canto do olho eu vi sacudir o útero. De repente, um braço inteiro saiu para fora da abertura e em seguida puxou para trás até que apenas a mão estava visível. O Dr. Bruner se aproximou e levantou a mão, que reagiu e apertou o seu dedo, e o médico balançou a pequena mão, como se eles estivessem se cumprimentando”.
Por isto mesmo nomeou esta foto como a "Mão da Esperança".
A sequência fotográfica bem como outros detalhes pode ser vistos no site de Michael Clancy clicando aqui.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Imagem da semana

Austríaca Andreas Kofler paira no ar durante treino para a Copa do Mundo de Ski, em Engelberg, Suíça. Michael Buholzer, Reuters

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A Mayo Clinic e as Mídias Sociais

A Mayo Clinic e seus outros parceiros internacionais anunciaram a criação da Rede de Mídias Sociais em Saúde. A comunidade online Social Media Health Network tem como objetivo a promoção, o desenvolvimento e a troca de materiais para treinamento no setor de saúde.
Segundo Victor Montori que é o diretor do Centro de Mídias Sociais da Mayo Clinic, a rede será um veículo para compartilhar recursos em treinamento e desenvolver as melhores práticas para o uso da mídias sociais.
A declaração mais explícita com relação à importância das mídias sociais veio do próprio Victor Montori: "Queremos ajudar as organizações ligadas a saúde, de todos os tamanhos e tipos, a aproveitar essas poderosas ferramentas de comunicação, de forma a ajudar os pacientes e melhorar a saúde no mundo".
Outros membros parceiros da Mayo Clinic na nova rede social são Secours Health System, Inova Health System, Mission Health System e Swedish Health Services. Por outro lado o Centro Médico da Radboud University, da Holanda, será o líder da comunidade na Europa. A Mayo Clinic informou em nota que está buscando organizações para atuarem como líderes na África, Ásia, Austrália e América do Sul. Quem estiver interessado é só se apresentar...