Por outro lado, a imagem do plano de fundo foi feita pela Curiosity Mars Science Laboratory em 08 de setembro de 2012 no 33º dia após o pouso na superfície de Marte observando-se o solo marciano como jamais foi visto. E também não é bobagem...
Image credit: NASA/JPL-Caltech/MSSS.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Camisinha

Porque é carnaval...
Há cinco mil anos os egípcios já usavam preservativos para prevenir doenças sexualmente transmissíveis e, portanto útil desde o tempo dos faraós, de acordo com Aine Collier, professora da Universidade de Maryland, http://www.umd.edu/ e autora do livro "The Humble Little Condom: A History".


Durante a Idade Média, com a disseminação de doenças venéreas na Europa. o anatomista e cirurgião Gabrielle Fallopio confeccionou o que descreveu como uma "bainha de tecido leve, sob medida, para proteção das doenças venéreas". Tratava-se de um forro de linho do tamanho do pênis e embebido em ervas. Ele a denominou De Morbo Gallico, em um artigo escrito em 1564.
William Shakespeare, que nasceu por volta de 1564 e morreu em 1616, foi um dos autores que mais bem compreenderam as peculiaridades dos relacionamentos humanos, e chamou o apetrecho para proteger o pênis de “luva-de-vênus”, em homenagem à deusa romana do amor. Em português, o nome ficou sendo “camisa-de-vênus”, que deu origem ao apelido carinhoso usado hoje em dia.
Ele era usado para combater o “mal napolitano”, nome dado pelos franceses à sífilis, doença sexualmente transmissível (que, ironicamente, era chamada pelos italianos de “mal francês”).
No final do século XVI os preservativos de linho passaram a ser embebidos em soluções químicas e depois secados, e assim nasceram os precursores dos espermicidas modernos.
Foi só no século XVII, que a camisinha ganhou um "toque de classe", e a primeira referência de seu uso para controle da natalidade. O Dr. Quondam, alarmado com o número de filhos ilegítimos do rei Carlos II da Inglaterra (1630-1685), criou um protetor feito com tripa de animais. O ajuste da extremidade aberta era feito com um laço, o que, obviamente, não era muito cômodo, mas o dispositivo fez tanto sucesso que há quem diga que o nome em inglês (condom) seria uma homenagem ao médico. Outros registros indicam que o nome parece vir mesmo do latim "condus" (receptáculo).
Também é egípcia a ilustração mais antiga da camisinha, um homem com um envoltório no pênis feito à base de tripa de porco ou bexiga de cabra.
No Japão e na China o acessório era feito à base de papel de seda e lubrificado com óleo.
Só em 1839, a partir da descoberta do processo de vulcanização, inventado por Charles Goodyear, que as camisinhas passaram a ser fabricadas com látex, tornando-se elásticas e resistentes.

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