Por outro lado, a imagem do plano de fundo foi feita pela Curiosity Mars Science Laboratory em 08 de setembro de 2012 no 33º dia após o pouso na superfície de Marte observando-se o solo marciano como jamais foi visto. E também não é bobagem...
Image credit: NASA/JPL-Caltech/MSSS.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Dirigir mal pode ser genético

Cientistas da Universidade da Califórnia – Irvine descreveram a relação entre um gene e a falta de habilidade ao volante.
Na verdade, trata-se de uma variação genética, que está presente em 30% da população americana, que limita a quantidade de uma proteína que atua no cérebro durante atividades específicas.
O cientista Steven C. Cramer , Professor Associado do Departamento de Anatomia e Neurobiologia publicou o estudo no Jornal Cerebral Cortex.
Em pessoas sem a variação do gene, essa proteína ajuda a memória e faz com que as células do cérebro funcionem melhor. Quando uma pessoa está envolvida em algo especifico, a proteína é liberada na área do cérebro ligada àquela atividade, o que ajuda o organismo a responder aos impulsos nervosos.
Estudos anteriores já haviam mostrado que, em pessoas com a variação, uma parte menor do cérebro era estimulada. Nelas, a recuperação após um derrame também é pior. Dadas essas diferenças, os cientistas da UCI decidiram estudar o comportamento motor de indivíduos que possuem o gene variante.
Dirigir foi a atividade escolhida por ser algo comum, praticado por grande parte das pessoas, e que possui uma curva de aprendizado conhecida.
A prova consistia em dar voltas em um simulador programado com curvas bastante difíceis. O teste foi gravado e, quatro dias depois, repetido pelos mesmos 29 participantes, dos quais sete possuíam a variante do gene. Em tese, as pessoas deveriam se lembrar do percurso realizado anteriormente.
Os resultados mostraram que as pessoas com a variação específica do gene foram 20% pior do que pessoas sem a variação, e lembraram bem menos do percurso, além de se esquecerem bem mais rápido do que haviam aprendido.
Os números foram confirmados no segundo teste e o estudo publicado na Cerebral Cortex Journal.
Para as pessoas que possuem a variante, no entanto, não é de todo ruim, pois foi observado que estas pessoas mantêm a mente “saudável” por mais tempo quando são afetadas por doenças como Parkinson, Doença de Huntington e Esclerose Múltipla.

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