Por outro lado, a imagem do plano de fundo foi feita pela Curiosity Mars Science Laboratory em 08 de setembro de 2012 no 33º dia após o pouso na superfície de Marte observando-se o solo marciano como jamais foi visto. E também não é bobagem...
Image credit: NASA/JPL-Caltech/MSSS.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Será o fim do código de barras?

Cientistas da Universidade Rice,Houston TX nos Estados Unidos, e da Universidade Nacional Sunchon, na Coréia, criaram um transmissor baseado na tecnologia RFID, que poderá substituir os códigos de barra de forma barata e muito mais prática.
O transmissor que pode ficar invisível ao ser impresso em embalagens, permitiria, por exemplo, que a passagem pelo caixa de um supermercado fosse muito mais rápida, pois o cliente não precisaria mais tirar as compras do carrinho para a leitura individual como é feita hoje , pois todas as embalagens, juntas, passariam por um scanner que em segundos, leria todos os itens ao mesmo tempo, faria a soma e também atualizaria o sistema de estoque da loja.
A tecnologia aplicada no caso ainda precisa de aperfeiçoamentos, mas uma primeira versão já foi publicada na revista IEEE Xplore Digital Library e o resumo do artigo pode ser visto clicando aqui.
Ela é baseada em uma tinta com nanotubos de carbono, própria para a produção de pequenos transistores em filmes, um elemento chave para as identificações em freqüências de rádio (RFID) em etiquetas.
Apesar de cada vez mais comuns, as etiquetas RFID de hoje são ainda muito caras por serem feitas de silício. A nova tecnologia proposta permite que elas sejam impressas no próprio papel ou ainda no plástico das próprias embalagens, diminuindo muito o custo final.
O método usa um processo de “gravura”, e não de impressão, para substituir códigos de barra. Até o momento, os pesquisadores já criaram com sucesso etiquetas de um bit, e trabalham com uma tentativa de 16 bits.
As etiquetas impressas com a tinta especial “ligam” quando recebem as freqüências de rádio corretas, e retornam para o sistema a informação que contêm, como, por exemplo, o preço.
De qualquer forma o uso do RFID substituindo o código de barras ainda é uma novidade e o Dr Mark Gasson, cientista da University of Reading UK, a 65 km ao oeste de Londres tornou-se a primeira pessoa no mundo “a ser infectado por um vírus de computador”.
Esta contaminação ocorreu a partir de um chip avançado de RFID contaminado por um vírus, que ele havia implantado sob a pele da mão esquerda, com o objetivo de demonstrar como a tecnologia por trás destes implantes tornam se mais vulneráveis a vírus de computador. A funcionalidade do chip era para entre outras dar acesso ao seu escritório na Universidade e o uso de seu telefone celular. Este estudo esta publicado no Science Daily de 26 de maio de 2010.
Esses resultados poderiam ter grandes implicações para as tecnologias de computação implantáveis, que estão sendo estudadas, com a finalidade de utilizar clinicamente para melhorar a saúde dos pacientes, tais como cardio estimuladores e implantes cocleares. Se outros dispositivos fossem conectados ao sistema, o vírus teria sido transmitido.
As equipes trabalham agora em dois grandes problemas para que o produto possa se tornar viável do ponto de vista comercial. O primeiro é o tamanho, das etiquetas, pois elas precisam ter as medidas de um código de barras, ou seja, um terço do que é hoje. O segundo é o alcance da RFID que, no momento, ainda é muito pequeno.
Especialistas no nosso meio acreditam que quando o custo do RFID ficar abaixo de 1 centavo de real o projeto será não só viável como vencedor. O custo ainda é o maior problema. O comércio já usa para controle de segurança (antifurto), mas somente para itens caros, justamente para poder compensar os custos.
Hoje em dia no nosso meio, a vantagem do código de barras é justamente este, custa o valor da etiqueta ou o valor de alguns centímetros quadrados de tonner.

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