Por outro lado, a imagem do plano de fundo foi feita pela Curiosity Mars Science Laboratory em 08 de setembro de 2012 no 33º dia após o pouso na superfície de Marte observando-se o solo marciano como jamais foi visto. E também não é bobagem...
Image credit: NASA/JPL-Caltech/MSSS.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Telefone celular e câncer - Parte III


Continuação...
Portanto os riscos são pequenos, e você não precisa jogar seu celular fora para evitar o problema. Bastam oito pequenas mudanças nos seus hábitos, para reduzir sua exposição à radiação sem prejudicar sua produtividade.
1- Você terá exposição muito menor à radiação se ao invés de encostar o telefone na orelha, usar um headset Bluetooth, ou os fones de ouvido com microfone no cabo que acompanham boa parte dos aparelhos hoje em dia ou se possível usar o viva-voz. A Apple, por exemplo, aconselha os usuários a segurar seus iPhones a uma distância de cerca de 1,5 cm da cabeça.
2- Homens devem evitar manter seus smartphones no bolso da calça ou presos ao cinto, uma vez que há estudos que relacionam o uso de celulares a uma redução na quantidade e qualidade dos espermatozóides; isto evidentemente para aqueles que pretendem serem pais.
Se você for mulher e estiver grávida, não vejo porque se arriscar colocando um celular perto da barriga, apesar de não haver estudos que relacionam como a radiação emitida pelos celulares pode afetar fetos em desenvolvimento.
3- Há menos radiação envolvida no envio de uma mensagem de texto do que em uma chamada, portanto sempre que possível mande SMS em vez de falar.
4- Não há necessidade de manter o celular ligar o tempo todo, especialmente à noite. Mas, você acha que pode ser chamado, ou receber uma mensagem importante não mantenha o celular perto do travesseiro, e muito menos para usá-lo como um despertador, prefira usar um despertador tradicional ou rádio-relógio.
5- Nas áreas com “sinal fraco” o celular faz um “esforço extra” para se comunicar com a torre (aumentando a potência das transmissões), o que pode aumentar sua exposição à radiação, portanto evite usá-lo nestes locais.
6- Os níveis SAR (Specific Absorption Rate, ou Taxa de Absorção Específica) representam quanto da energia emitida por um aparelho é absorvida por seu corpo. Ainda assim, comparar estes níveis não é como contar as calorias da sobremesa. O nível não é sempre o mesmo e varia de acordo com cada uma das funções que um celular pode desempenhar enquanto você conversa, manda mensagens de texto ou usa um aplicativo em um smartphone, e cada atividade envolve um nível de sinal diferente. A cnet publica uma lista freqüentemente atualizada com os aparelhos com os maiores e menores níveis de radiação.
Portanto procure aparelhos com baixos níveis de SAR.
7- Se a radiação não-ionizante pode afetar os cérebros dos adultos, então pode provavelmente afetar ainda mais os cérebros das crianças, que ainda estão em desenvolvimento. Se você quer deixar seu filho ou filha brincar com um joguinho no celular, coloque o aparelho no modo avião, o que desliga todas as interfaces sem fio e encerra as transmissões de radiofreqüência.
8- É possível encontrar em revistas, na TV e na internet inúmeros anúncios de produtos que “protegem” o corpo contra radiação eletromagnética (EMF). Mas não há prova de que um simples adesivo ou medalhão possa funcionar como um “bloqueador de radiação”. Não acredite, pois na verdade, alguns desses produtos podem forçar o celular a emitir mais radiação, na tentativa de compensar algum bloqueio de sinal.

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