Por outro lado, a imagem do plano de fundo foi feita pela Curiosity Mars Science Laboratory em 08 de setembro de 2012 no 33º dia após o pouso na superfície de Marte observando-se o solo marciano como jamais foi visto. E também não é bobagem...
Image credit: NASA/JPL-Caltech/MSSS.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Cães farejadores a serviço da medicina – Parte II


Continuação...

Pesquisadores da Universidade Kyushu, no Japão publicaram.estudo, na conceituada revista especializada Gut, mostrando que um cão labrador conseguiu detectar um câncer de intestino pelo cheiro do hálito e de amostras de fezes de um paciente sendo que o animal foi capaz de identificar a doença em sua fase inicial.
Outras pesquisas já haviam sugerido que os cães são capazes de farejar câncer de pele, bexiga, pulmão, ovários e de mama. Acredita-se que a biologia do tumor inclui um cheiro distinto, e vários estudos já usaram cachorros para tentar detectá-los.
No estudo em questão, o labrador Marine, de oito anos, foi apresentado a cinco amostras, uma das quais era de um paciente com câncer e quatro de pessoas saudáveis. Nos testes de hálito o animal detectou a amostra com câncer em 33 de 36 vezes, e com as amostras de fezes, o cachorro acertou 37 das 38 vezes.
Até mesmo o câncer de intestino em estágio inicial foi detectado,  sendo que os testes habituais como a colonoscopia e outros  mais comuns, tentam identificar pequenas quantidades de sangue nas fezes, diagnosticam apenas um em cada dez casos em estágio inicial.
O coordenador do estudo, Dr. Hideto Sonoda, do Departamento de Cirurgia e Ciências da Escola de Medicina da Kyushu University, diz que é difícil custoso e o tempo necessário para o treinamento do cão pode ser muito longo, para habilitar cachorros em testes de rotina para detectar câncer, mas o estudo poderá levar ao desenvolvimento de sensores eletrônicos no futuro.
O cheiro específico do câncer existe, mas os componentes químicos (que provocam o odor característico) não estão bem definidos. Somente o cachorro conhece a resposta, segundo o Dr. Sonoda. Portanto é necessário identificar os compostos orgânicos voláteis específicos detectados pelos cães para desenvolver um sensor precoce de cânce, que entretanto ainda vai exigir tempo e novas pesquisas.

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