Por outro lado, a imagem do plano de fundo foi feita pela Curiosity Mars Science Laboratory em 08 de setembro de 2012 no 33º dia após o pouso na superfície de Marte observando-se o solo marciano como jamais foi visto. E também não é bobagem...
Image credit: NASA/JPL-Caltech/MSSS.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Cães farejadores a serviço da medicina – Parte I

Estudo realizado por pesquisadores do Hospital Schillerhoehe, na Alemanha, cães farejadores foram capazes de detectar corretamente os tumores de pulmão em 71% dos pacientes. Os resultados sugerem que uma técnica semelhante no futuro possa ser utilizada para detecção com precisão de casos de câncer de pulmão por simples amostras de hálito.
A respiração de pacientes com câncer de pulmão exala substâncias químicas diferentes das amostras de uma respiração normal. O olfato apurado dos cães pode detectar essa diferença em um estágio inicial da doença, afirmou Thorsten Walles,que liderou o estudo publicado na revista European Respiratory Journal, na quinta-feira 18 de agosto deste ano.
A grande maioria dos casos de câncer de pulmão está ligada ao tabagismo, e é o segundo mais comum em homens e mulheres na Europa, provocando mais de 340 mil mortes por ano. Também é a causa mais comum de morte por câncer em todo o mundo.
A doença é de difícil diagnostico no estágio inicial e os cientistas começaram a estudar testes de hálito para possíveis programas de detecção no futuro. A técnica se baseia na identificação de compostos chamados orgânicos voláteis, ligados à presença do câncer.
Os pesquisadores trabalharam com cães especialmente treinados e com 220 voluntários, incluindo pacientes com câncer de pulmão, doentes com DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) e pessoas sem problemas pulmonares.
Os resultados mostram que os animais identificaram com sucesso 71 amostras com câncer de pulmão de um total de 100, além de 372 que não tinham a doença de um total de 400.
Os cães também foram capazes de detectar o câncer de pulmão, independente de DPOC e fumo.
O Dr. Walles disse que os resultados confirmam que há um marcador confiável e estável de câncer de pulmão na respiração, mas ainda há muito trabalho para descobrir o que é, pois ainda é preciso identificar com precisão os compostos observados no ar exalado pelos pacientes.
Continua...

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