Por outro lado, a imagem do plano de fundo foi feita pela Curiosity Mars Science Laboratory em 08 de setembro de 2012 no 33º dia após o pouso na superfície de Marte observando-se o solo marciano como jamais foi visto. E também não é bobagem...
Image credit: NASA/JPL-Caltech/MSSS.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Malhar ajuda a aumentar o QI

A afirmação de que jovens adultos que estão em forma têm QI mais alto e maior probabilidade de ir à universidade, faz parte da conclusão de um estudo realizado com 1,2 milhões de homens suíços prestando serviços militares nascidos entre 1950 e 1976.
Pesquisadores da Academia Sahlgrenska, da Universidade de Gothenburg na Suécia analisaram os resultados de testes físicos e de QI de homens jovens, e encontraram uma clara relação entre os dados.
A boa forma dos participantes influenciou diretamente os bons resultados do teste de QI. As relações mais fortes são para pensamento lógico e a compreensão verbal. Além disso, no acompanhamento do estudo, os pesquisadores perceberam que aqueles com melhor forma física, e conseqüentemente QI mais alto, estiveram mais tempo na universidade e, assim, conseguiram empregos melhores.
Mas essa relação não tem a ver com força física em si, ou “ficar musculoso”, mas com boa forma física, que compreende um coração saudável e uma boa capacidade funcional pulmonar. Essas, aliás, seriam algumas das possíveis explicações para os resultados, pois esses dois fatores influenciariam a oxigenação do cérebro.
Este é um dado importante, pois, em nenhum momento, a pesquisa menciona que pessoas fora de forma física são menos aptas, somente indicando que determinadas condições de saúde na juventude propiciam maiores chances para o melhor desenvolvimento de algumas habilidades.
Segundo o estudo, jovens entre 15 e 18 anos, que melhoraram sua forma física, tiveram melhora também no desempenho cognitivo. Um dado interessante é que, devido ao grande número de voluntários, foi possível estudar a influência genética dos resultados analisando casos de irmãos, inclusive gêmeos.
Na população estudada foram identificados 268.496 irmãos, sendo 3.147 gêmeos bivitelinos e 1.432 univitelinos que mostraram aos pesquisadores que são fatores ambientais, e não os genes, os responsáveis pela relação dos altos níveis de QI e a boa forma física.
Os resultados, que estão publicados na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), também alertam que outros estudos desse tipo já foram feitos com animais, crianças e idosos. No entanto, em jovens, os resultados devem ser vistos com reservas, pois por volta dos 20 anos, o cérebro ainda passa por mudanças como resultado do desenvolvimento cognitivo e emocional.

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