Por outro lado, a imagem do plano de fundo foi feita pela Curiosity Mars Science Laboratory em 08 de setembro de 2012 no 33º dia após o pouso na superfície de Marte observando-se o solo marciano como jamais foi visto. E também não é bobagem...
Image credit: NASA/JPL-Caltech/MSSS.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Imagem da semana


A Nasa publicou no ultimo dia 4 na revista Science uma sequencia fotográfica das dunas de areia da zona norte de Marte, que até agora estavam congeladas.
As fotos mostram nitidamente movimentos bruscos e gradativos, tendo sido obtidas pela câmera de alta resolução da sonda de reconhecimento Mars Reconnaisance Orbiter (MRO).
A sonda espacial MRO foi enviada ao 'Planeta Vermelho' no dia 12 de agosto de 2005 e entrou na órbita marciana em 10 de março de 2006. Operado pelo Jet Propulsion Laboratory da Nasa, o MRO conta com uma antena de três metros de diâmetro com a capacidade de transmitir 6 megabits por segundo, assim como câmeras de alta definição com capacidade suficiente para captar com clareza objetos do tamanho de uma escrivaninha.
Em 2008 foi finalizada a primeira fase de prospecção científica que continuou com as pesquisas da superfície e da atmosfera do planeta. Além do descobrimento de grandes massas de água nas latitudes médias do planeta, o MRO determinou que a água “esculpiu” a superfície de Marte há milhões de anos e determinou que em sua superfície existiram diversos ambientes hidrográficos, alguns ácidos e outros alcalinos.
As imagens obtidas sugerem que as mudanças detectadas refletem tratar-se de um das paisagens mais ativas de Marte, pois a quantidade e a magnitude das mudanças foram realmente surpreendentes, assinalou Candice Hansen, do Jet Propulsion Laboratory e da Arizona Lunar and Planetary Laboratory at the University of Arizona, in Tucson responsável pela análise das fotografias tiradas em um período de dois anos marcianos, equivalentes a quatro anos da Terra.
Hansen informou que o nível de erosão em só um ano de Marte foi realmente surpreendente, e em alguns lugares se desprenderam centenas de metros cúbicos de areia como em um desmoronamento. Além disso, descobriu-se que as "cicatrizes" das avalanches de areia podem ser apagadas parcialmente em apenas um ano marciano, que equivale a 687 dias na Terra. Fotos: Nasa/Divulgação.

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