Os pesquisadores embriagaram moscas para tentar determinar os genes responsáveis pela tolerância alcoólica no inseto, e descobriram que os resultados têm aplicação em humanos.
Robert Anholt, um dos líderes do estudo, e seus colegas primeiro mediram o tempo necessário para que as moscas de uma fruta, perdessem o controle de sua postura após exposição ao álcool.
Concomitantemente, eles registraram as mudanças nas expressões de todos os genes dos insetos utilizados. Em seguida, métodos estatísticos permitiram aos cientistas destacar aqueles com papel crucial na exposição ao álcool.
Os pesquisadores então compararam essas informações a humanos e conseguiram determinar que os mesmos genes encontrados na mosca da fruta podem estar diretamente ligados ao consumo de álcool nos homens.
O estudo publicado na Genetics fornece explicações de porque algumas pessoas parecem tolerar melhor o álcool do que outras. Ele também pode ser usado para desenvolver drogas para prevenir, diminuir ou eliminar a dependência do álcool, já que o seu consumo é responsável por 1,8 milhões de mortes no mundo por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.
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