Por outro lado, a imagem do plano de fundo foi feita pela Curiosity Mars Science Laboratory em 08 de setembro de 2012 no 33º dia após o pouso na superfície de Marte observando-se o solo marciano como jamais foi visto. E também não é bobagem...
Image credit: NASA/JPL-Caltech/MSSS.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Adoçante: mocinho ou bandido? – Parte I


Este post não pretende ser demasiado abrangente, mesmo porque é possível que o assunto seja inesgotável, não só por estar sendo discutido desde a década de 60 quando apareceram os primeiros trabalhos científicos sobre o assunto, até os dias atuais com a descoberta ou a síntese de novas substancias e a guerra comercial, com o poder do grande negócio do açúcar no mundo, acrescido do gigantesco problema da obesidade em todo o planeta.
A idéia é apenas apontar os itens essenciais e que sirvam de norte para uma busca mais pormenorizada por aqueles que tiverem interesse ou necessidade de conhecer detalhes ou simplesmente se aprofundar no assunto.
De uma forma geral praticamente todas as pessoas inclusive aquelas que usam adoçantes, não têm uma noção clara do que eles representam, não sabem se o consumo do produto pode acarretar algum malefício à saúde ou qual a real diferença entre eles.
 Existem várias marcas de adoçantes (também conhecidos como edulcorantes) disponíveis no mercado e na verdade a marca comercial que você utiliza pode não ser composta apenas por edulcorantes. Independente da marca, você deve procurar saber no rótulo qual o edulcorante que está presente, sendo que alguns produtos vão ter apenas um edulcorante e outros vão ter uma mistura deles.
Um deles por exemplo, cujo edulcorante é o aspartame (Gold, Aspasweet, Cristaldiet Nutrasweet, Equal, Zerocal, Finn e Spoonful) é um adoçante artificial mais doce que o açúcar e por isso acaba sendo usado em quantidade pequena para adoçar. Isso é muito importante porque quanto menos se usa o adoçante os efeitos adversos também são menores. O aspartame está presente na maioria dos refrigerantes, em muitos chicletes e em vários produtos chamados “diet”.
Cerca de 10% do aspartame ingerido é convertido em metanol. Esta substância também está presente em frutas e verduras, porém, em menor quantidade. Além disso, esses alimentos naturais como as frutas, têm compostos que impedem que o metanol seja convertido numa toxina chamada formaldeído. Então, enquanto os alimentos na forma natural vão conter substâncias protetoras, elas não estão presentes nos adoçantes e nos alimentos dietéticos. Por isso, enquanto alguns cientistas acham que em pequenas quantidades os adoçantes utilizados seriam inofensivos, outros pesquisadores são categoricamente contra os mesmos, já que efeitos colaterais como tremores e até depressão já foram relatados  na literatura.
Outro aspecto bastante divulgado e controverso, é que apesar do aspartame conter zero quilocaloria, ou seja, não engordar em si, acaba estimulando algumas áreas do cérebro que deflagram a fome e às vezes, a compulsão alimentar. Então, segundo alguns, eles não trazem a longo prazo nenhum benefício para as pessoas que querem perder ou controlar o peso. Isto não acontece só com o aspartame, mas com outros adoçantes também.
Continua...

Nenhum comentário: