Por outro lado, a imagem do plano de fundo foi feita pela Curiosity Mars Science Laboratory em 08 de setembro de 2012 no 33º dia após o pouso na superfície de Marte observando-se o solo marciano como jamais foi visto. E também não é bobagem...
Image credit: NASA/JPL-Caltech/MSSS.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Adoçante: mocinho ou bandido? – Parte II



Continuação...
Ultimamente vêm surgindo informações de que o aspartame estaria associado a várias doenças neurológicas como Esclerose Múltipla e o mal de Alzheimer.
O que ocorre é estas notícias vêm sendo veiculadas por e-mails mal explicados e sem qualquer referência ou comprovação cientifica.
Artigos da literatura científica mostram que somente um consumo muito além do normal poderia provocar efeitos no Sistema Nervoso em indivíduos não portadores de fenilcetonúria.
Deve-se lembrar também que produtos vendidos como aspartame no mercado, muitas vezes possuem apenas cerca de 4% de aspartame, sendo o restante lactose ou maltodextrina, que são açúcares naturais.
É oportuno esclarecer que as doses diárias aceitáveis são de 50mg/kg., o que não deve ser motivo de preocupação, já que geralmente os grandes consumidores ingerem no máximo 6% da quantia máxima tolerada pelo organismo.
Um dos adoçantes mais vendidos, até pelo seu baixo preço, contem uma combinação de sacarina sódica e ciclamato de sódio (.Dietil, Sucaryl, Adocyl, Assugrin e Doce Menor ). Por conter sódio, eles teoricamente não são apropriados para hipertensos, ou portadores de Insuficiência cardíaca congestiva. Além disso, eles contêm um sabor residual mais amargo e quando utilizado em grande quantidade, não são bem aceitos.
A sacarina é um adoçante bem antigo e muito estudado. Algumas pesquisas mostraram alguma ligação com câncer, principalmente de bexiga em estudos com ratos e por esse motivo, ela foi banida em alguns países da Europa e também no Canadá, apesar de não terem sido observados no ser humano. No Brasil e nos Estados Unidos ela é liberada e está presente em uma enormidade de produtos dietéticos inclusive em refrigerantes misturados com aspartame.
Por fim outro adoçante bem popular, tem como composto base a sucralose (Linea, Splenda). A sucralose também é artificial, não provoca cáries, não possui nenhuma caloria, sendo 600 vezes mais doce que a sacarose, e tem o sabor muito parecido com o do açúcar, doce, leve, e não deixa gosto residual desagradável.
 A sucralose é o resultado da adição do cloro à molécula de açúcar. Com essa modificação da estrutura do açúcar, o organismo não consegue quebrá-la, ou seja, não consegue retirar energia da molécula e por isso a pessoa não engorda.
A sucralose não é reconhecida pelo organismo como açúcar ou carboidrato, portanto, não tem efeito na utilização da glicose, no metabolismo do carboidrato, na secreção da insulina ou na absorção da glicose e da frutose.
É pouco absorvida pelo trato digestivo, sendo eliminada nas fezes. Por ser o adoçante mais recente, os riscos à saúde ainda são pouco conhecidos.
Estudos em pessoas com níveis normais de glicose no sangue e em pessoas com diabetes do tipo 1 e tipo 2 confirmaram que a sucralose não afeta o controle da glicose a curto ou longo prazo.
Por ter a capacidade de resistir a altas temperaturas no forno e no fogão, tem sido muito utilizado no preparo de alimentos especialmente doces, sem modificar o paladar.
Finalmente não devemos nos esquecer que qualquer um dos produtos mencionados são drogas, e com tal, além de suas vantagens, sempre têm reações adversas que variam de um para outro organismo, bem como dose dependente individualizada.
Porém, se o usuário do Splenda não tiver um intestino bom, e quem quiser saber mais sobre o assunto pode ler sobre a disbiose, a sucralose pode ser absorvida em até 40%, caindo na corrente sanguínea e causando inflamação, o que dificulta a perda de peso e o controle do diabetes.

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